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Xutos e Pontapés ao vivo no Porto
Meti-me num comboio e fui até ao Porto. A intenção foi ir ver o concerto dos Xutos. Casa cheia e os fãnsocas cheios de entusiasmo com as músicas e as letras que conhecem do cor. Estive atenta às letras e às palavras não são postas à toa. A minha música preferida foi sempre “No quarto de Candy” que me emociona e me arrepia. Os Xutos são diferentes. Com as suas músicas com um refrão forte, com a guitarra solo do João Cabeleira a fazer magia, o baixo do Tim a entrar pelos ouvidos, a bateria sincopada do Calu e o saxofone do Gui isto tudo misturado fazem uma bela combinação de música. A mítica banda portuguesa de rock deu um magnífico concerto onde não faltaram todos os grandes êxitos de 40 anos de história. Desta vez, os Xutos desafiaram o maestro Osvaldo Ferreira e a Orquestra Filarmónica Portuguesa a subir…
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Obstrução
Vou praticamente a todos os espetáculos da Companhia de Teatro Artista Unidos. Gente boa que escolhe peças que eu gosto. Ontem fui assistir a uma sessão de teatro experimental do autor grego Dimitris Dimitriadis. A encenação é do conceituado Jorge Silva Melo. São 3 textos sobre o amor homossexual. Os textos são muito palavrosos e se nos distraímos perdemos o fio condutor. São 5 actores que fazem o que podem mas faltou para mim, a empatia com o texto. Destaco o actor Pedro Caeiro que tem uma bela voz, boa dicção e boa presença. Pela negativa o premiado Pedro Lacerda que faz um Sócrates demasiado estático pondo uns olhos esbugalhamos e o corpo meio torto que não me convenceu. O cenário sóbrio e simples. Uma simples cama enorme com lençóis em desalinho onde os actores representam. Lá estão Sócrates, Aquiles e Narciso. Mas os textos falam de amor, desejo e…
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O Homem Aranha – Sem Volta a Casa
Hoje fui ao cinema com um neto emprestado de 9 anos. Fomos ao Colombo ver o Homem Aranha filme dedicado ao público juvenil. A sala cheia e animadíssima. O filme começou e logo que apareceu no ecrã o Homem Aranha os jovens bateram palmas de entusiasmo. E assim foi-se repetindo as palmas sempre que uma cena corria bem ao herói. Mas acentuo que não umas ténues palmas. Eram fortes e prolongadas. Achei o máximo e parecia que estava no Teatro. Quanto ao filme achei-o enorme e um pouco confuso com diálogos desinteressantes. Houve um momento que a tia do Homem Aranha morre e senti emoção na sala e consternação, e até algumas lágrimas. São filmes que não me despertam empatia mas é um sucesso para os adolescentes. A história conta as peripécias que acontecem quando Mysterio revela ao mundo a sua identidade como Homem-Aranha, Peter Parker sente-se profundamente desconfortável. Com a…
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O cerejal
Ia cheiinha de expectativa para ver o Cerejal no Teatro D. Maria com encenação de Tiago Rodrigues. Conheço razoavelmente o texto e é um dos meus preferidos da obra do Tchekhov. O espetáculo prolongou-se por 2he30m sem intervalo. A sala cheia e percebi que era gente muito interessada em tudo do espetáculo. Falado em francês mas com legendas em português. A minha primeira admiração foi a maneira como os atores falam. Para a frente para o público e raramente interagem com os parceiros. Parecem-me que debitam palavras e não as vivem. Os actos muito arrastados, faltou para mim o ritmo para agarrar os espectadores. A escolha de atores achei perfeita porque escolherem atores negros, brancos e mestiços. Ótimo! Mas não são grandes acores. Achei o guarda roupa sem nexo, pois parecia um banda de samba tão coloridas eram. O estudante/intelectual com umas sandálias como se fosse verão também estranhei. O…
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Coisas boas… um ano!
E já passou um ano… É verdade, o nosso/vosso “Coisas Boas em Alta” celebra hoje o seu primeiro aniversário O que saiu dum jantar muito bom de amigos, foi a vontade de partilhar “Coisas Boas“, “Coisas bem feitas”, no fundo partilhar experiências que valessem a pena. E do sonho surgiu a concretização, seria um blog? Seria uma página nas redes sociais, mas a ambição falou mais alto, e apostámos num site. Recrutámos alguns amigos, outros vieram através de outros amigos e neste momento já temos cerca de mil artigos escritos, por pessoas tão diferentes no género, na idade, nas atividades profissionais, e até mesmo no peso e altura!!! Alguns jantares e copos depois, surgiu então o site “Coisas Boas em Alta”, que acredito, se tornará uma referência para quem gostas de coisas boas, experiências boas e no fundo duma vida boa. Aqui escrevemos sobre tudo e sobre nada, desde que…
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Anos de Chumbo
Francisco Buarque de Hollanda, mais conhecido como Chico Buarque, nasceu no Rio de Janeiro em 1944. Compositor, cantor e ficcionista, é um dos mais célebres e admirados artistas de língua portuguesa. Publicou várias peças de teatro, entre as quais a Ópera do Malandro, e uma novela antes de se estrear no romance, em 1991, com Estorvo, pelo qual recebeu o prémio Jabuti. Seguiram-se Benjamim Budapeste, Leite Derramado e o Irmão Alemão. Agora sai pela mão da Editora Companhia das Letras, este livro com 8 contos, excelente pelo poder de observação do autor que nos demonstra condição humana vai mal, muito mal mesmo. São oito narrativas em que o sexo, a perversidade e o desalento são descritos com muita inteligência. O impressionante domínio da linguagem do autor é magnifica. Este livro de contos, a estreia de Chico Buarque é arrebatadora. Comprem sem demora este belíssimo livro do Chico Buarque.
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Casa Gucci
Tinha grande expectativa para ver este filme. Muito publicitado e recomendado lá fui eu. O filme pareceu-me uma salganhada enorme com muitos clichês mas com actores de grande nome. A maior decepção foi o Al Pacino que parece um tolo e muito cabotino. Está velho e não percebe que o caminho não é fazer palhaçadas. Inspirado na história real do império familiar da casa de moda italiana, CASA GUCCI, aborda três décadas repletas de histórias de amor, traição, escândalo, decadência e até vingança levada a extremos, que nos ajudam a compreender o significado de um nome, o seu valor e até onde a família está disposta a ir. Al Pacino, Adam Driver, Jeremy Irons, Jared Leto, e atriz mexicana Salma Hayek compõem o elenco de luxo de CASA GUCCI, que conta com Lady Gaga no papel principal deste thriller, ao interpretar ‘Patrizia Reggiani’ que em 1995 terá mandado assassinar o…
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Informação & Sistemas de Informação
Hoje trazemos a apresentação de um livro: Informação & Sistemas de Informação da autoria de Almiro de Oliveira. Com data marcada para a próxima 3f dia 30 de novembro. Este evento irá decorrer no Auditório Carvalho Guerra, na Universidade Católica no Porto, pelas 18h00. “A Informação é um bem económico e deve ser gerido como tal. As tecnologias da Informação são commodities e, dificilmente, poderão concretizar, por si só, vantagens competitivas sustentáveis”, refere Almiro de Oliveira. Com mais de 30 anos de experiência na docência universitária na área dos Sistemas de Informação, Almiro de Oliveira possui um currículo bastante vasto nesta área. Almiro de Oliveira, paralelamente ao mundo da docência, tem provas dadas na investigação da área da Gestão e dos Sistemas de Informação. Desde 1976 conta já com três dezenas de trabalhos publicados. O mais recente livro – “Informação & Sistemas de Informação Promessas, Realidades & Políticas” – será…
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”Não foi Cabral” — MC Carol, MC Farofa e DJ Dorly
Não perca hoje pelas 18h30, um Artist Talk, no o Auditório Ilídio Pinho, na Escola das Artes da Universidade Católica no Porto. Poderá assistir gratuitamente a este debate sobre o Funk brasileiro. Será no formato de uma conversa aberta com os três artistas brasileiros: MC Carol, Farofa e DJ Dorly. Venha discutir sobre o trabalho dos MCs, de forma a enquadrar o papel do Funk no contexto político e cultural atual. Com uma história de mais de 40 anos, o Funk brasileiro, através da sua sonoridade, ritmo e letras, tem vindo a ser ponto de encontro e testemunho musical das vivências, preocupações e reivindicações das comunidades ditas periféricas do Brasil. Esta Artist Talk insere-se no tema anual da Escola das Artes REPAIR.