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“Serotonina” de Michel Houellebecq
Não tenho a certeza se gostei de “Serotonina“. Fiquei inquieto com este livro, pela forma crua com Michel Houellebecq escreve. Em alguns momentos foi como levar um soco no estomago. O uso de antidepressivos para ajudar a ter uma vida normal. A fuga à rotina diária, são os aspetos que mais me tocaram. Conta a história de Florent-Claude Labrouste, um quarentão, funcionário do Ministério da Agricultura, que divide o apartamento em Paris com Yuzu, a namorada japonesa, muitos anos mais jovem. Ao descobrir um vídeo comprometedor da namorada, decide deixar tudo e começar uma nova vida. Para o ajudar começa a consumir Serotonina. Toda a narrativa esta inundada de um desespero gigante. É daqueles livros que nunca iria sugerir para a minha mãe, já que a linguagem e as descrições das cenas de sexo são muito explicitas.
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“A Templária” de Maria João Fialho Gouveia
Foi num inicio de tarde que conversamos com Maria João Fialho Gouveia. Foi jornalista durante muitos anos Tem já 10 livro publicados. Filha de uma dos maiores homens da comunicação em Portugal, José Fialho Gouveia. Agora chega mais um livro ao mercado “A Templária” , razão mais que suficiente para esta agradável conversa. Consegues definir o teu estilo de escrita? Penso que posso dizer que o meu estilo de escrita é uma prosa algo poética. Tenho uma linguagem simples e acessível a todos. Contudo, é bastante adjetivada, descritiva e sentimental, uma vez que a minha obra é maioritariamente feita de romances históricos. Quando descrevo um lugar ou uma paisagem, tento ser o mais precisa possível, de forma que através das minhas palavras os leitores possam visualizar aquilo de que falo – um pouco como fazemos na rádio, em que a nossa voz transmite imagens, cores, cheiros e sabores. Quanto aos diálogos…
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Elton John a despedida
Foi no passado sábado que Elton John se despediu dos palcos. Estocolmo foi a cidade que recebeu o último concerto da longa digressão. Impossível ficar indiferente à carreira deste músico britânico. São 52 anos de carreira, com várias passagens por Portugal. Do ponto de vista emocional para Elton John, que viveu do palco, será tão duro como perder alguém. E fazer o alinhamento? Qual a canção escolher para fechar este ciclo? Escolheu “Goodbye Yellow Brick Road” que terá o peso gigante de ser a última a ser tocada! Não sendo o maior fã de Elton John, admito que fico triste por sentir que tudo tem um fim e este foi anunciado. Agora restam os discos e as participações em vários projetos. Acaba assim uma longa carreira deste jovem de 76 anos.
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Days Of Our Lives, Queen na HBO
Há algumas semanas que não ligava a plataforma HBO. Há dois dias, por curiosidade, fui ver o que havia de novo. Descobri uma série documental sobre a vida dos Queen. São apenas dois episódios que se veem muito bem. Cheia de imagens da época, conseguimos compreender as várias fases desta banda. Não sendo grande fã dos Queen, admito que a personalidade de Freddie Mercury é a marca deste grupo. Tendo uma voz inconfundível e uma energia em palco única. O documentário não é lamechas. Mostra os bastidores de uma super banda. Sem dúvida que me ficou na memória a prestação no Live Aid. onde Freddie Mercury, já doente, mostra todo o seu vigor. Se gostam de música, não devem perder este documentário.
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Ghosted
Estou rendido à Apple TV. Tem coisas muito interessantes e outras meramente divertidas. Ghosted é um filme sem pretensões, tem apenas o objetivo de entreter. Uma comedia romântica, que conta a história da solitária Sadie que conhece um carente Cole. Há uma química gigante entre eles, acabando por ter um dia louco de paixão. Mas ela desparece e Cole decide ir atrás dela. Vai se descobrir que afinal Sadie é uma agente secreta. O filme está recheado de ação. É um puro divertimento, a bela Sadie é interpreta por Ana de Armas, que só por si faz valer a pena ver o filme. Se gostam de ação, comédia e romance, este é o filme certo.
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Silo
Estou rendido à Apple tv. Foi-me oferecida a assinatura do canal na compra do novo IPhone e tenho dividido o meu tempo livre entre a leitura e a Apple tv. Não sendo adepto de ficção cientifica, assumo que “Silo” me deixou rendido. E admito que me apaixonei pela atriz principal (Rebecca Louisa Ferguson), dona de uns olhos verdes maravilhosos e de um grande talento. Uma comunidade vive num silo no subsolo. 10.000 pessoas vivem numa sociedade regida por regulamentos que acreditam ser destinados a protegê-los. Mas será que são? Muitas dúvidas vão nascendo ao longo da trama! Há uma engenheira que vai tentar dar respostas. É uma adaptação para o pequeno ecrã da obra de Hugh Howey. Já comprei o livro, porque quero muito saber como vai acabar. Todas as sextas-feiras, há um episódio novo. já estou viciado e a aguardar ansiosamente pela próxima sexta-feira.
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Sables Fauves
O final de tarde estava quente e convidativo a um vinho, fresco e leve. Fui aconselhado a experimentar um vinho francês, mas que está disponível em Portugal. O Sables Fauves branco de 2018. Não dava para ter começado melhor a minha noite de sábado. Um vinho leve, com odor a maçã e a pera. Apesar de ser algo leve, tem um final prolongado. Dizem que é excelente para acompanhar uma refeição leve, eu tomei sozinho e foi muito agradável. Em Portugal este vinho é vendido a cerca de 15€ por garrafa. Um preço justo para a qualidade do vinho. Que seja um verão com boas escolhas.
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Pouca Roupa
No jantar da passada quinta feira tropecei num vinho que me deixou, pelo nome, com vontade de provar. “Pouca Roupa”, um tinto de 2021. Produzido por João Portugal Ramos, uma verdadeira surpresa. Um alentejano, com um final a madeira suave. Destaco como nota de prova o sabor a fruta vermelha, talvez morango. No odor, destaco a cheiro a baunilha. É um vinho simples, para usar no dia a dia. Chega ao mercado por 5€ e vale mesmo a pena ter uns quantas garrafas em casa. Acompanhei este vinho com umas plumas de porco preto, acabando por ser uma escolha certa. Um vinho muito fácil de beber!
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Ted Lasso
Com a compra do meu novo iPhone, foi-me oferecido a assinatura da Apple tv. Tenho me deliciado com as suas propostas, e até ao momento nada de dececionou. A última que vi deixou-me mesmo muito agradado. Ted Lasso, um treinador de futebol, que num abrir e fechar de olhos esta a treinar uma equipa do campeonato Inglês. No inicio, ficamos convencidos que é um medíocre treinador, mas com o evoluir do tempo ficamos a saber que é um homem inteligente, com grande capacidade de mobilizar uma equipa. Motivador, engraçado, humilde e de grande coração. Conseguimos distinguir nos personagens os estereótipos dos agentes do futebol. Fiquei totalmente rendido e com muita pena de chegar ao fim. Foi das melhores series que vi nos ultimos tempo. É obrigatória, vale mesmo a pena ver