Coisas Boas em Alta
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    Venha cá…ao Pingo Doce

    Quando pensamos na frase Pingo Doce, venha cá…estamos a pensar em fazer as nossas compras, do dia, da semana, ou mesmo do mês, consoante o seu hábito de consumo.  Mas para além das compras habituais, o Pingo Doce (nalgumas lojas) tem também um restaurante associado às suas maiores lojas. Desta vez, experimentei ir ao de Telheiras, onde também funciona a escola de cozinha do grupo.  Com um ambiente clean, com as mesas em fórmica e cadeiras de plástico (resistente) brancas, temos a impressão de estar num local aséptico. Tudo muito limpo, com as mesmas a uma boa distância (Covid a quanto obrigas). Centenas de metros de mesas e neste caso, com um primeiro piso, para estar mais confortável e fora do ambiente de supermercado.  Aqui chegado, temos um balcão de sushi feito na hora, para consumir no restaurante (para uma visita e crónica em breve). Do mesmo lado direito se preparam as…

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    Pudim de laranja

    Não sei cozinhar! Ora este ano no confinamento, resolvi dedicar me aos pudins. Pudim de laranja. Primeiro vi muitas receitas e pareceu-me difícil fazer a escolha. Fiz o primeiro pudim que me deu um trabalhão e saiu da forma aos bocados. Repeti no mesmo dia e ficou torto e pequeno. No dia seguinte voltei a experimentar e ficou quase cru, deslavado, mas de sabor agradável. Recebi muitos conselhos da família que acompanhava pelas fotos, o meu percurso, penso eu que a rirem-se de mim, mas eu firme, não fiquei desmotivada. Até que finalmente consegui fazer um pudim de laranja em condições. Tornei a fazer e já apanhei o jeito. Fico toda contente quando agora a família telefona e diz-me “podes fazer o teu pudim de laranja?”  Receita: bater 4 ovos, com 200 grs de açúcar, acrescentar 1 lata de leite condensado e raspa de 1 laranja. A forma é forrada de açúcar em caramelo.  Experimentem! 

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    José Alberto Carvalho

    Antigamente dizia-se que os jornalistas não podiam mostrar as suas emoções. Qual fosse a notícia. Um grande desastre aéreo ou a entrega de um prêmio eram lidas com o mesmo tom. Nessa altura os jornalistas eram mais formais e tratavam os entrevistados com muita cerimônia, chamando-lhes Eng ou Dr. Tudo mudou para melhor. Veja-se o caso do pivô da TVI, José Alberto Carvalho. Entra na minha casa as 8h da noite e parece da família. Mostra emoção, pede desculpa quando se engana, hesita quando o teleponto não o acompanha e durante a pandemia serenamente ia dando os números a aumentar do Covid, sem tentar nos assustar ainda mais. Não tendo uma presença física doutro mundo, não se empertigando, torna-se um apresentador com carisma. Estuda os dossiers e faz para mim a diferença de outros colegas seus. Não o conheço pessoalmente, mas gosto dele. 

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    A Rua é sua!

    Este projeto de pintar as ruas de cores vivas e quentes pegou moda e já há 3 em Lisboa. As opiniões dividem-se mas o certo que parece que vão continuar a pintar mais ruas. Começou com Rua Cor de Rosa para os lados do Cais de Sodré rua de bares e diversão e de uma certa boémia. Seguiu-se a Rua dos Bacalhoeiros que “virou” azul é muito gente diz que “é horrível, uma aberração” mas o certo é que ficou azul. A última é em Benfica a Rua Cláudio Nunes, que ficou verde e onde foram mais longe e reciclaram caixotes do lixo e fizeram bancos para as pessoas se sentarem. A Câmara de Lisboa la vai respondendo as críticas dizendo que é para haver esplanadas e mais zonas pedonais, mas a discórdia está dura pela escolha das cores,da despesa, do seu efeito. Mas bonito fica

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    Emplastro

    O Emplastro como é conhecido, há anos que parece atrás de alguém na Televisão. Mais ligado ao Norte do País vi este homem atrapalhar repórteres e os entrevistados! Mas fazia-nos sorrir pela impertinência. E até ousadia de se colar a pessoas importantes, estes desejosos que o homem desaparecesse, mas ele esticava a cara e la estava em grande plano. No ano passado no Arraial de Alfama la estava ele. E então não me consegui rir. Estava meio roto e ia pedindo uma moedinha, e para a ganhar ir dizendo; viva o Benfica, viva o Sporting! Viva tudo pela moeda

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    Uma agradável surpresa

    Fui jantar a um pequeno restaurante de bairro. Pequeno, sem aspirações a jogar na primeira divisão dos restaurantes de Lisboa. A comida é boa, mas a carta de vinhos, curta e com vinhos que não gosto muito. Fui ver a pequena garrafeira do local e havia uma única garrafa de “Rabino”, pedi para ver. Na garrafa não há uma única referencia ao local onde foi produzido, apenas um código postal, que me fez pensar que seria uma garrafa produzida na região do Cartaxo! Pedi para abrir, sem se quer perguntar o preço (6.50). Pois foi uma agradável surpresa, um vinho com um ligeiro paladar a azeitona, não é um vinho delicado, tem a força e o poder necessário para comer um prato de carne bem temperada. Tem 13% graus de álcool, mas nem se sente o aroma nem o peso do álcool. Em casa tentei investigar, mas não consegui descobrir…

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    Fernando Chalana

    A primeira vez que fui ao futebol era bem miúdo, criança ainda! Fui levando pelo meu primo que era já um profundo conhecedor, sabia tudo sobre o jogo! Eu era e ainda sou um simples apaixonado! Havia um jogador em campo, que era o mais pequeno de todos, mas jogava mais que todos os outros! Fintava, inventava e tinha eficácia na hora da decisão! O Chalana fazia dupla com o Álvaro, era um lado esquerdo imbatível! De tal forma que o Benfica demolia os seus adversários, grandes goleadas. E muito se devia à magia de Chalana! No dia que foi anunciado a sua venda para França, Portugal entrou em luto! Como seria a vida do Benfica, e do próprio futebol Português sem a sua maior estrela!? Era de facto um talento! O melhor da sua época! 

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    Festas populares

    O ano passado fui com nenhuma expectativa as Festas da Flor em Campo Maior. Pensei que fosse uma confusão: muitos encontrões e se calhar só almoçar uma sandes de corato e estacionar o carro devia ser um desastre! Pois enganei-me. As ruas são a partir de um tema, cobertas artisticamente com flores de papel. Cores fortes, muito bem feitas .  A Festa da Flor de Campo Maior, concorreu a Patrimônio Imaterial da Humanidade e espera a decisão da Unesco. Estas festas começaram em 1909 em homenagem a S. João Batista padroeiro de Campo Maior. O evento mais florido do ano, vai regressar para o ano no princípio do verão.

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    O Benfiquista Fanático

    Há em Fátima um restaurante chamado o “O Benfiquista Fanático” quem diz que religião não casa com futebol está enganado. Fica perto da Santuário na Rua Jacinto Marto. Restaurante transformado em catedral. Mesas e cadeiras adornados com águias, loiças com águias, retratos do Eusébio e na ementa podemos encontrar bacalhau à Luisão, vitela a Pizzi, arroz a André Almeida. Lá dentro é um barulho infernal tudo a cantar e a falar muito alto. O dono anda pelas mesas a tirar fotos com os clientes. Para ir uma vez e quem for mesmo do Benfica. Ao contrário sai de lá com uma grande dor de cabeça e a pensar que os benfiquistas são pessoas das cavernas.