Na passada 6f, dia 11 de junho, estreou a 2ª temporada do Lupin na Netflix com 5 novos episódios. Esta série da Netflix lançou a sua primeira temporada, composta também por 5 episódios, a 08 de janeiro de 2021. Serie inspirada no romancista francês e escritor de contos, Maurice Leblanc, conta a história de um verdadeiro génio do crime. A personagem principal Assane Diop interpretada por Omar Sy, é o perfeito cavalheiro por fora, mas que no fundo é um especialista na arte do roubo. A elegância e o poder de Assane não deixam ninguém indiferente. Ele, como único filho de um imigrante do Senegal em França, quer vingar o seu pai, que acabou inocentemente na prisão há 25 anos atrás tendo cometido posteriormente o suicídio. A criação é de George Kay e o elenco conta ainda com a participação de Ludivine Sagnier, que representa Claire a ex-namorada de Assane. Assista…

Já pensou na junção entre uma caminhada por Lisboa e música? Deixo-vos este desafio. No próximo dia 17 de junho pelas 15h00 realiza-se um passeio temático por Lisboa com cerca de 3 horas de duração. Antes de mais nada, o ponto de encontro será no Terreiro do Paço, junto à estátua equestre de D. José. O Guia-Intérprete irá levar-nos desde a Ópera do Tejo até ao Teatro da Rua dos Condes, passando pelo Bairro Alto e pelo Teatro Nacional de São Carlos. Este passeio desenrola-se nos séculos XVIII e XIX. Nesta época, Lisboa foi invadida por fortes influências, quer na Cultura quer nas Artes, provenientes da Península Itálica. Tais influências definiram a evolução da Música, dos espaços onde ela é fruída, dos modos e dos gostos, acabando assim por criar uma Lisboa italiana. Neste passeio a música que nos acompanha será de Scarlatti, entre outro 13 excertos de peças ilustrativas,…

Li esta semana o livro Devastação de Eduardo Pitta. Eduardo Pitta nasceu em 1949 em Lourenço Marques. Escritor de poesia, romance, contos, crónicas, diários de viagem e livros de memórias. Devastação apresenta-nos seis pequenos contos de escrita simples. Personagens dos contos: Ema, João Pedro, Ofélia, Gilberta, Inês e Zé Maria. Em comum temos vidas abruptamente destruídas, marcadas pela visão fria do escritor. Os contos estão organizados cronologicamente. Este livro leva-nos numa viagem a Moçambique colonial e a Moçambique na revolução, com forte influência de África do Sul. Traz-nos ainda a Portugal pós-independência e a Portugal nos dias de hoje, em plena pandemia Covid-19. As histórias são rápidas, cheias de emoção e bastante realismo. Revemo-nos nos lugares, nos preconceitos, nas relações vazias e nas opções egoístas. Gostei de ler e recomendo, mas pessoalmente gosto mais de finais felizes.

Para os Aloés, o Teatro é uma assembleia onde se colocam problemas sobre os seres humanos, individualmente ou organizados em sociedade, para refletirmos sobre o caminho para um mundo melhor, onde seja possível viver sem conflitos, felizes e pensando que existem outros também. Mas sabemos que os problemas não se resolvem dentro dos teatros. E que é preciso que cada espectador leve para casa essa inquietação, necessidade e esperança e que seja capaz de agir em conjunto, encontrando com os outros as soluções. Também sabemos que os teatros não devem sugerir orientações. Um teatro assim é ritual para crentes. Os que acreditam vão, os que não acreditam não vão. Acreditar na importância social do teatro é a força que nos une, mas não temos que ter todos as mesmas soluções. Na realidade temos preocupações e estéticas diferentes e por isso o nosso teatro é diversificado e vai ao encontro dos…

Não sou de modo algum especialista em música, mas consumo muita música, adoro cantar e dançar. Hoje trago-vos um álbum que me agarra: Nós de Maria Gadú. A Maria Gadú nasceu em São Paulo a 4 de dezembro de 1986, tendo-se mudado para o Rio de Janeiro no início de 2008, época em que tocava em bares da Barra da Tijuca e da Zona Sul. Em 2009 a artista lança o seu primeiro álbum intitulado Maria Gadú. O álbum Nós é uma coletânea de duetos lançado em julho 2013. Este álbum veio celebrar a carreira de Maria Gadú, com duetos com conhecidos nomes da música como Caetano Veloso, Gilberto Gil, Ana Carolina, Sandra de Sá e Ivan Lins. Maria Gadú também compartilha canções com jovens intérpretes e compositores como Jay Vaquer na faixa “Do nada, me jogaram aos leões”, com Tiago Iorc na “Música Inédita” e com Leandro Léo em…

Fiz anos e recebi um saco pesado da Ritual. Tirei de lá de dentro uma caixa bonita e lá estavam 5 produtos da Ritual, envolvidos em papel vermelho que pareciam que estavam num berço. Li atentamente os rótulos e fiquei a pensar que a cosmética não brinca em serviço. Eles produzem novos produtos e estudam bem o alvo para vender bem. A mim apeteceu-me logo experimentar tudo, tal é o aspeto dos cremes. Dei-me ao trabalho de ler os rótulos e lá estava tudo explicado. Estes produtos são inspirados numa ancestral crença Hindu. The Ritual of Karma foi feito para ajudar a viver com bom karma e a praticar o bem. Enriquecido com chá branco e de lótus, as coleções de cuidado de corpo, parecem-me espetaculares. O óleo do corpo tem pequenas partículas minerais e este faz com que a pele bronzeada fique iluminada. E o que me surpreendeu mais foi…

E como hoje é dia 1 de junho – o Dia da Criança – trago-vos uma sugestão de programa para os mais pequenos. No fim de semana fui assistir a um bailado da Companhia Nacional de Bailado (CNB), no teatro Camões em Lisboa. O bailado chama-se Capítulo 3 do Planeta Dança, com direção, escrita e coreografia de Sónia Baptista. O Planeta Dança já contou com o Capítulo 1 e o Capítulo 2, e prepara-se para exibir o Capítulo 4. Gostei bastante do ambiente e da originalidade do espetáculo. Não estamos sentados na plateia, mas sim no Palco! O espetáculo apresenta a história da dança no século XVII. Desde as origens da dança clássica na corte francesa do rei Luís XIV até à revolução francesa, que revolucionou também a dança. Na verdade, não fui com crianças, porque não sabia ao que ia… mas deliciei-me com os pequenos bailarinos que estavam connosco…

Clarice Lispector tornou-se famosa e com uma multidão de fãs a partir a 1943. As suas palavras de reflexão são um bálsamo para muita gente. Em 1977, Clarice Lispector escreveu o último livro em vida a Hora da Estrela, onde conta a história de Macabéa, uma jovem do interior em busca de sobreviver na cidade grande. Agora, foi editado 1000 exemplares deste livro, para os colecionadores. O livro apresenta os manuscritos escritos à mão, com anotações e escritos onde ela lhe apetecia escrever. No carro, no restaurante. Uma preciosidade. A versão cinematográfica desse romance, dirigida por Suzana Amaral em 1985, conquistou os maiores prêmios do festival de cinema de Brasília e deu à atriz Marcelia Cartaxo, que fez o papel principal, o troféu Urso de Prata em Berlim em 1986. Clarice Lispector faleceu no Rio de Janeiro, no dia 9 de dezembro de 1977, vítima de um cancro de ovário, um dia antes de seu…

Este livro é uma longa viagem que levou perto de dois anos a ser concluída.   É um livro que não se pode ler na diagonal pois ficamos agarrados às perguntas e às respostas e a tudo o que envolveu as sessões com o autor. Li várias cronistas de Vasco Pulido Valente e sempre o achei acutilante mas polémico. Este livro relata muitos acontecimentos da política portuguesa e oferece-nos com uma bela estrutura e objetividade à história do homem e da história do nosso País. Diz, Vasco Pulido Valente, que sempre escreveu o que lhe  apeteceu mas devia-se apenas ter dedicado a História. Agora já não há nada a fazer, pois faleceu pouco depois do livro estar pronto para ser lido por nós. O autor João Céu e Silva é formado em História e recebeu em 2013 o prémio Alves Redol com o seu livro a Sereia Muçulmana.   Já…