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Rapture – Ai Wei Wei
Hoje foi dia de alargar o conhecimento e ir visitar a exposição “RAPTURE”! Uma exposição do artista e dissidente chinês, Ai Weiwei, que se encontra aberta ao público na Cordoaria Nacional, em Lisboa, até 28 de novembro 2021. Eleito o artista mais popular do mundo em 2020, pelo The Art Newspaper, Ai Weiwei é mundialmente reconhecido pelo seu forte envolvimento político e por associar a arte às questões sociais e de direitos humanos. Uma exposição onde o visitante é transportado por entre duas dimensões artísticas criativas: a realidade e a fantasia. Na Dimensão Realidade, o visitante pode assistir a alguns vídeos e ver algumas fotografias que relatam temas que emergem nas nossas vidas com o agravamento das condições humanas no planeta, seja por razões políticas, ambientais ou sociais. O artista apresenta também uma recriação do período em que esteve preso, num local secreto, durante 81 dias. Esta recriação é contada…
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Parasitas
Sei que o filme já estreou há alguns anos (2019), mas foi só ontem que tive o prazer de ver! O filme Coreano, foi altamente premiado, e faz todo o sentido, porque fiquei colado ao ecrã até ao fim. Parasitas conta a história de uma família sul-coreana que tenta sobreviver numa pequena cave à custa de biscates: A grande oportunidade de mudança surge quando Ki-woo, o filho, é recomendado por um amigo para o substituir como explicador de inglês em casa de uma família abastada, e sem ter formação para isso! No meio da trama perceber que os donos da casa procuram uma professora de artes para o filho mais novo, Ki-woo tem uma ideia: sugerir o nome de uma vagamente conhecida sua que, na verdade, é a própria irmã! Não querendo contar tudo, o pai e a mãe acabam sendo contractados. Neste filme, não há ninguém com boa formação…
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peste e sidra
Final de tarde de sábado!Em agosto, bom tempo! Antes de jantar porque não ir beber um copo! Decidi ir à cervejaria Musa! Já aqui falei do encanto que sinto pelas cervejas artesanais! Marvila é a capital da cerveja lisboeta!Com várias marcas a estabelecerem-se no local! Nessa tarde a vontade era de provar a sidra da musa! Tem um nome criativo, como todo o produto!Tudo está ligado à música! A que provei é a “peste e sidra” numa clara homenagem aos Peste & Sida! Banda punk portuguesa dos anos 80! Devo ter tido pouca sorte, porque a sidra estava choca, pouco fria! Para ser realista não foi uma boa experiência!Fazer cerveja é uma coisa, fazer sidra de qualidade é outra! Tem um gosto amargo, há um sabor a fruta que não consegui descortinar qual! É vendida à garrafa por 2.5€ cada! O ambiente estava óptimo, calor e boa energia no ar!A…
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Ergue-te Ó Sol
Hoje foi dia de experimentar um conceito pouco habitual. Teatro em movimento e ao ar livre! Vivendo uma época atípica que nos forçou a alterar rotinas e costumes, reinventar torna-se uma prioridade. Assim, aliar a cultura e a natureza pode ser uma das fórmulas a adotar para trazer, em segurança, o público de volta aos espetáculos. “Ergue-te Ó Sol” é uma peça onde o público é desafiado a percorrer um circuito itinerante e a acompanhar os atores nos vários cenários, escolhidos de acordo com a mensagem a passar. Adaptado do texto “Andar a Pé”, uma obra de Henry David Thoreau com mais de 200 anos que debate temas como a relação Homem-Natureza. O local escolhido para o percurso foi a “Mata dos Medos” – Fonte da Telha, Arriba Fóssil da Costa da Caparica com uma extensa área de pinhal, com pinheiros centenários e uma reserva botânica com espécies autóctones, onde rosmaninho, aroeira,…
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Monólogos da Vagina
Ontem foi dia de teatro. Tão bom voltar a sentir que somos livres para ir ao teatro. Fomos até ao Teatro Armando Cortez assistir à peça de teatro Monólogos da Vagina. Esta peça foi escrita pela autora norte-americana Eve Ensler. Estreou em Portugal em 2001 no Casino do Estoril, onde apenas fazia parte do elenco a atriz Guida Maria. Ao longo destes 20 anos, o Monólogos da Vagina já percorreu Portugal de lés-a-lés e foi representado por várias atrizes portuguesas. Atualmente, encontra-se em cena na Casa do Artista, sendo o elenco composto pela Marta Andrino, Paula Lobo Antunes e Teresa Guilherme. A peça é formada por monólogos sempre à volta do mesmo tema. Os monólogos viajam entre as histórias de várias mulheres com diferentes estados de consciência e de conhecimento das suas próprias vaginas. O que mais me fascinou nesta peça foi a capacidade de levar o público a momentos de riso…
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Conversas com a Alma
Hoje trago-vos mais um livro da nossa querida Marta Guerreiro dos Santos. Desta vez o Conversas com a Alma, que foi a minha leitura nas férias. É um verdadeiro mergulho interior, que aborda temas como o divino, a espiritualidade, as estratégias do ego e os ciclos do ser humano. A Marta tem uma escrita muito direta e simples, onde nos apresenta vários exemplos práticos para compreender cada momento e/ou desafio que a vida nos coloca. Mais do que um livro, o Conversas com a Alma, é uma ferramenta que poderá ser utilizada em diferentes momentos da nossa vida. Este livro convida-nos a adotar uma nova perceção da vida baseada na consciência espiritual. O conhecimento e consciência da Alma, leva-nos a caminhar no Amor e na Verdade. Tão bom!
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Bem Bom
Estávamos em 1980 e eu era apenas uma garota de 9 anos, de cabelo curto, que gostava de brincar na rua e jogar à bola com os rapazes. Alguns anos se passaram (muitos!!) e hoje, depois de assistir ao filme “Bem Bom”, realizado por Patrícia Sequeira, percebi como essa foi uma época que marcou uma geração. É um Filme que nos faz viajar no tempo e recordar tanto da nossa infância. O convencional telefone preto ou branco, com sistema giratório de marcação do número, o “napron” de crochê nas costas e braços do sofá, a carrinha “Van”, o tradicional posto de abastecimento de combustível, as roupas sempre muito convencionais e formais, os materiais e padrões dos tecidos (fazendas de riscas e quadrados). Mas é acima de tudo um filme que retrata uma mudança de paradigma no panorama musical português, sobretudo numa época em que era habitual um certo formalismo…
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Baywatch
Praia, comer e dormir! Palavras boas quando se está a passar uns dias numa casa de praia. A praia do Meco é boa, mas o mar é perigoso. Ondas altas, vento e um fundão logo que se põe o pé na água. Alugando um toldo 15€ por dia, temos direito a uma garrafa de água e a uma cadeira que nos serve de berço. Para nos proteger de algum acidente há os nadadores-salvadores que estão confinados numa pequena área da areia onde tem a sua vida organizada durante 10h. Estão rodeados de material de socorro, de colunas de música de discoteca e de camisolas com gorro e t-shirt de manga curta, conforme está o tempo. São brasileiros, musculados e dançam enquanto ouvem a música. Estão queimados e alguns exibem-se com orgulho. Estão vestidos de amarelo e vermelho e usam os chapéus de abas giros amarelos, com a bandeira portuguesa. Bem…
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Snu
Ontem assisti ao filme Snu realizado por Patrícia Sequeira. Uma história verídica com o final triste que todos conhecemos. Adoro histórias verídicas e sou fã de cinema português! Foi lançado no cinema em março de 2019 e transmitido pela RTP a 21 de setembro de 2020. Um filme apaixonante, que nos conta a história romântica de Snu Abecassis e Francisco Sá Carneiro. Inês Castel-Branco, desempenha o brilhante papel de Snu, uma mulher dinamarquesa, casada com 3 filhos e fundadora da editora D. Quixote. Francisco Sá Carneiro, interpretado pelo ator Pedro Almendra, fundador e líder do PPD, foi primeiro-ministro de Portugal em 1980, católico e casado com cinco filhos. Snu e Francisco conheceram-se no dia 06 de janeiro de 1976 e apaixonaram-se desde o primeiro momento. Um filme cheio de emoção e de borboletas no estômago. Brinda-nos com uma banda sonora excecional, de composições originais de Surma de Leiria. Destaco a…