Coisas Boas em Alta
  • Gastronomia em Alta

    Se não pode ir à Mealhada ou a Negrais, coma Leitão nos Olivais…

    Sexta-feira à noite, com recolher obrigatório, depois de uma semana com muito trabalho, é hora de relaxar e aproveitar o pouco tempo que temos para estar fora de casa. Antes do repasto propriamente dito, “bora lá” beber a nova cerveja dos “Dois Corvos”, chamada “Cafuné” (termo brasileiro que define um carinho, uma carícia). E não é que esta nova cerveja, parece mesmo um carinho. Com um sabor forte, e aroma de café, é uma cerveja não muito pesada, mas já começa a ser uma entrada nas cervejas para homens de barba rija. É uma ipa e deve ter à volta de 6 graus de teor alcóolico. Abertas as hostilidades, onde ir jantar, na zona de Marvila e arredores? É que tal um Leitão á Beiral? é um dos mais conhecidos e reconhecidos restaurantes nos Olivais, fruto da sua cozinha honesta, sem pretensões e o mais importante, matéria-prima de qualidade, nas…

  • Gastronomia em Alta

    Ao Monte…

    Onde é se pode comer bem, à segunda-feira? Será talvez um exercício difícil, mas não impossível. Desta vez, tinha mesmo de ser, e numa zona geográfica específica, resolvemos ir à aventura. Procuramos nos guias habituais e lá fomos dar ao “Ao Monte”, que como o nome indica fica numa travessa escondidado, na Freguesia do Monte Abraão, Concelho de Sintra,  Lá chegados, a mesa já estava preparada e pronta(foi reservado com antecedência); Mesa e cadeiras de madeira, confortável q.b, na mesa propriamente dito já estavam os copos de água, com uma garrafa do mesmo líquido, talheres, guardanapos (papel) e uma tábua (neste caso pedra) com um saboroso queijinho alentejano, azeitonas (que não provamos), patê de porco, manteiga de alho e pão variado.   Mas a verdadeira especialidade deste “Ao Monte” é mesmo o Bife à Monte, acompanhado por um molho especial (já lá vamos), ovo a cavalo e batatas fritas caseiras (parabéns!) fritas no ponto! Tudo muito…

  • Histórias em Alta

    Venha cá…ao Pingo Doce

    Quando pensamos na frase Pingo Doce, venha cá…estamos a pensar em fazer as nossas compras, do dia, da semana, ou mesmo do mês, consoante o seu hábito de consumo.  Mas para além das compras habituais, o Pingo Doce (nalgumas lojas) tem também um restaurante associado às suas maiores lojas. Desta vez, experimentei ir ao de Telheiras, onde também funciona a escola de cozinha do grupo.  Com um ambiente clean, com as mesas em fórmica e cadeiras de plástico (resistente) brancas, temos a impressão de estar num local aséptico. Tudo muito limpo, com as mesmas a uma boa distância (Covid a quanto obrigas). Centenas de metros de mesas e neste caso, com um primeiro piso, para estar mais confortável e fora do ambiente de supermercado.  Aqui chegado, temos um balcão de sushi feito na hora, para consumir no restaurante (para uma visita e crónica em breve). Do mesmo lado direito se preparam as…

  • Bebidas em Alta

    Foral de Évora

    Confesso desde já que sou um admirador da gama de vinhos da Cartuxa, da Fundação Eugénio de Almeida na produção de vinhos. Já aqui escrevi do vinho Cartuxa, mas desta vez o que aqui me traz, é outro produto do seu portfolio. Desta vez, vou falar do Foral de Évora, um vinho suave, muito frutado com travos de carvalho, canela e baunilha, jovem e com uma graduação à volta dos 15º. Como já disse em crónicas anteriores, não sou enólogo, nem especialista em vinhos. Apenas um apreciador de “mesa”, que gosta de partilhar com os amigos. Portanto peço a quem tiver o trabalho de ler esta crónica, que perdoe algum disparate. Este vinho na minha humilde opinião, está ao nível do Cartuxa, embora com uma notoriedade inferior. Digamos que aconselharia a prova acompanhada com um queijo de Tolosa (Niza), sobretudo se for da casa Queijos Fortunato, e ainda melhor…se possível…

  • Gastronomia em Alta

    K-Bob

    De todas as comidas asiáticas, a Coreana, é aquela que tenho menos conhecimento e portanto, desculpem-se se vou dizer algum disparate, mas o intuito deste site é partilhar experiências sem a necessidade de sermos especialistas.  Situado no chamado Bairro Azul, na Av. Ressano Garcia nº 41-A. Confesso que praticamente há 40 anos que não visitava este bairro, onde era assíduo, porque andei na Escola Preparatória de Marquesa de Alorna (ao final desta mesma rua).  Como (quase) todos os restaurantes asiáticos, também este não foi construido de raíz para ser restaurante Coreano, foi sendo adaptado, visto aqui já ter sido uma casa de hamburgueres (salvo erro) e posteriormente um restaurante chinês. Como tal e para além de alguns motivos coreanos e a própria bandeira da Coreia do Sul, pouco mais fazia lembrar onde estávamos. A rever…para além da própria comida é essencial que o “freguês” se sinta no local de origem da degustação.  Mas vamos ao que interessa, chegados ao restaurante ainda…

  • Gastronomia em Alta

    Sericaia

    Antes da apreciação propriamente dita, vamos primeiro a um pouco de história e a sua origem.  Segundo a informação que consta no press-release da “Sericaia Gourmet“, foi no século XVI, que D. Constantino de Bragança, trouxe do Oriente a receita deste doce, património da doçaria conventual de Portugal.  Pensa-se que foi no Convento Chagas de Vila Viçosa a sua origem, mas foi no Convento das Clarissas em Elvas que se acrescentou a canela, o segredo do sucesso deste doce.  Vamos então ao que interessa:  Apresentado numa sóbria caixa branca de cartão com o símbolo da “Sericaia Gourmet”, está um prato de barro que deve pesar mais de um quilo e onde o doce é cozido.  Este exemplar que chegou ao “coisasboasemalta”, deve ter sido feito neste mesmo dia, apesar de este doce aguentar seguramente mais uns 4 ou 5 dias, sem perder as suas caracteristicas.  Sendo uma receita muito simples de confecionar, o truque está…

  • Histórias em Alta

    Todos os homens…

    Apesar de manter o anonimato (foi assím que me foi pedido, pelo “dono” desta página), confesso aqui que sou do género masculino, e portanto como (quase) todos os homens, a minha humilde colaboração, será sempre em torno das pequenas (ou grandes) coisas de que os homens gostam!  Vamos lá então! Se perguntarem ou fizerem uma pequena sondagem, de que é que os homens gostam? Se respondeu “mulheres”, acertou em pelo menos 70% dos gostos (nestes novos tempos, não me engano se disser que os outros 30, também gostam de homens!!!!!).  Comida!? Neste caso, mesmo os que atrás, terão outros gostos, arrisco a dizer que (sem fazer uma sondagem, apenas pela minha percepção) que aí deverão andar pelos 80%. Os outros gostam destas “coisas” novas das Prozis e Well’s da vida, para morrerem saudáveis, é certo que provavelmente durarão mais tempo, mas sem saberem o que é o verdadeiro prazer da comida.  E carros? Aí…mesmo os que não gostam de…

  • Gastronomia em Alta

    Sushi Delícia

    A propósito do meu “post” anterior (Kampai), e para que não pensem que sou elitista, em relação ao Sushi, aqui fica uma excepção à regra.  Sabem, quando chegam a casa, cansados depois dum dia de trabalho, em que não vos apetece cozinhar, e perguntam para os “seus botões”…e hoje o que, e onde vou jantar??  Mas a preguiça é tão grande que não vos apetece tirar o carro da garagem e/ou conduzir, e olham à volta, para as ofertas no vosso bairro e pensam…  E que tal um Sushi, sabendo que não tem a mestria, nem o requinte dos restaurantes da crónica acima mencionada, mas dá para “matar” o desejo!?  Então vamos lá so fundo da rua (como o slogan duma rádio de referência, na àrea da informação).  E ele lá está…o pequeno mas honesto Sushi Delícia, na Av. Helena Vaz da Silva, na Alta de Lisboa.  Pequeno porque não tem mais de 12 lugares sentados, e honesto…

  • Histórias em Alta

    Santa Casa Alfama – Não se faz…

    Sou desde há alguns anos um admirador da canção nacional, mais conhecida como o Fado (Património Imaterial da Humanidade). Confesso que comecei a gostar deste estilo a partir do momento em que tive contacto com “ele” por questões profissionais que não vem agora ao caso.  Sou um frequentador (mais ou menos) assíduo de Casas de Fado, Clubes com Fado e também do festival (agora) Santa Casa Alfama.  Claro que há Artistas (fadistas) que me fazem vibrar mais do outros, uns que tem mais alma, enfim…gostos pessoais!  O que me leva a escrever este pequeno texto, tem a ver, com a “deselegância” (para não utilizar outros adjectivo) a que assisti no passado dia 3 de outubro (Sábado e segundo dia do Festival.)  Assisti à actuação da Fadista Filipa Cardoso (não é das minhas preferidas, mas gostos são gostos!) e quando esta estava a meia da última canção, no seu auge, a Organização, sem aviso prévio corta o…