O filme Marry Me tem canções originais de Jennifer Lopez e da estrela mundial Latina da música, Maluma. Marry Me – Fica Comigo, apresenta J-Lo no papel da superestrela musical Kat Valdez e Owen Wilson como Charlie Gilbert, um professor de matemática. São  dois absolutos desconhecidos que decidem casar e só depois se conhecerem melhor. Completamente improvável essa historia  de duas pessoas diferentes em tudo. O filme fraquinho onde Jennifer Lopez brilha cantando e foca a vida das celebridades e redes sociais. As músicas são bonitas com ritmo mas a história não vale um caracol. A realizadora é Kat Coiro e tem produção de Elaine Goldsmith e da própria Jennifer Lopes. Não me aborreci enquanto vi o filme mas sabia o que ia encontrar. Foi até agradável estar a comer pipocas e seguir este filme leve. Música, um final feliz para o Amor é sem dúvida um filme sem pretensões.…

Filipe La Feria rejuvenesceu, modernizou-se e rodeou-se de um grupo de 16 actores jovens e talentosos que culminou neste espetáculo. A Revista – Cabaret de Filipe La Féria é um espetáculo arrojado, provocante e que nos faz rir as gargalhadas em alguns quadros. Apresenta um trabalho contemporâneo que atualiza a Revista à portuguesa e a torna fresca e jovem cheia de ritmo. Lá está a sensualidade do cabaret e a sátira social e política, um pontapé cheio de provocação a tudo o que se passa neste país. A duração do espetáculo é de 2h sem intervalo e não se dá conta do tempo. De riso nos lábios a ver as várias rábulas, eu destaco: As vacinas, A casa sem papel, O actor e os Futebolistas Fadistas. Gostei muito do trabalho dos actores que não conhecia: a Paula Sá, o Filipe Albuquerque, o João Frizza o Jonas Cardoso, a Paula Ribas e…

Entrei no cinema com a ideia de ir assistir a uma bela comédia para rir e ficar bem disposta. Afinal foi um pesadelo. O filme Inglês sem graça nenhuma, com os espectadores a bocejar de tédio! Os actores parecem uns palhaços do circo, cabotinos e sem qualquer talento. Pensei seriamente em levantar-me e sair da sala mas resolvi ficar até ao fim. O que me valeu foi o filme ser curto e passou depressa. Conta a história de Charles que é um escritor de renome e que se debate com bloqueio criativo. Um dia, assiste com a sua mulher, Ruth, a um espectáculo da Madame Acarti, uma médium que, de tão insólita, lhe parece perfeita para servir de inspiração para a protagonista da sua próxima obra.  É assim que, numa tentativa de a conhecer melhor, contrata os seus serviços. Contudo, numa sessão espírita que Charles organiza com ela e mais alguns…

Este novo livro de Isabel Allende entrou directamente para o primeiro lugar das vendas nas livrarias e on line.  Esta escritora já escreveu 30 livros que venderam cerca de 70 milhões de exemplares, traduzidos para mais de 40 idiomas. A escritora, filha de um diplomata chileno nasceu em Lima, em 1942. A ideia de escrever este livro surgiu-lhe depois da sua mãe falecer pouco antes de começar o COVID.A mãe nasceu quando a gripe espanhola chegou ao Chile, em 1920.  Viveu 98 anos, mas se tivesse vivido um pouco mais, teria nascido numa pandemia e morrido noutra. Uma bela ideia de Isabel Allende para escrever este Violeta. O  livro decorre no tempo que a mãe viveu, num período do século 20 com guerras, depressões, ditaduras na América Latina.  Resolveu criar uma protagonista que se parece muito com ela.  O livro descreve então os momentos mais importantes da História: a luta…

Elena Ferrante é o pseudônimo de uma romancista italiana cuja verdadeira identidade é desconhecida do público. É autora de diversos livros, entre eles A amiga Genial, que a consagrou definitivamente como uma das mais importantes escritoras da atualidade. Ela concede poucas entrevistas todas elas por escrito e sempre por intermédio das editoras. Optou pelo anonimato para escrever a vontade e não quer ser figura pública. Tem uma legião de fãs enorme e vende que se farta. As mulheres são o seu público preferido.  Agora estreou o filme baseado  num livro dela,  A Filha  Perdida que descreve  uma professora universitária de meia-idade que se encontra de férias na Grécia. Sozinha, passa o tempo a observar as pessoas à volta, distraidamente, até se tornar quase obsessivamente interessada por uma jovem mãe e a sua filha pequena.  O filme conta então, a história de uma mãe que deixou as filhas com o pai,…

O Museu Bordalo Pinheiro tem como missão preservar, estudar, documentar e divulgar a obra de Rafael Bordalo Pinheiro. Este museu abriu portas há 105 anos! O seu fundador foi o colecionador Ernesto Cruz Magalhães. O Museu abre ao público em 1916, abrindo apenas no primeiro andar do edificio. Em 1922, o museu foi remodelado de modo a abrir novas salas expositivas. Desde a criação do museu que o fundador pertendia legar a sua coleção e o museu ao Município de Lisboa, o que viria a concretizar-se em 1924. O Museu assegura o acesso à obra do artista, oferecendo uma programação regular de exposições e atividades diversificadas. Atualmente pode encontrar no museu duas exposições temporárias: Bordalo em Trânsito e Sculptura Disputatio. Para além da exposição permanente: Bordalo Decorador. Quem não gosta das peças de Bordalo Pinheiro? Quem não sorri diante de uma escultura do carismático Zé Povinho? Esta visita fez-me viajar…

É tão bom ir ao teatro às 8 da noite e sentir a sala cheia e vibrante.  Foi o que senti na melhor sala do Poço do Bispo, a sala do Teatro Meridional.  Mater, um texto pesado conta a história de uma mãe e uma filha, Rute e Luísa!  Uma relação carregada de desencontro e cobranças emocionais!  Uma filha que não consegue ter estabilidade emocional.  Uma mãe que não entende as escolhas da filha!  Pelo meio, a aflição de uma mãe que não aceita a relação homossexual da filha.  Uma filha tão centrada nela própria que nem vê o deteriorar do estado de saúde da mãe!    No meio de tanto mal-estar acabamos por sentir o amor entre as duas!  Um texto pesadíssimo de Maria Adelaide Amaral.  A brilhante Carla Chambel faz o papel de filha, é uma atriz talentosa, com uma dicção perfeita. Entendi todas as palavras que disse!  Luísa Ortigoso,…

Estreiam a 10 de Fevereiro no Espaço Escola de Mulheres na Estefânia. Estou a falar de uma peça de teatro a que fui assistir ao ensaio corrido dirigido a Imprensa. Não conhecia nenhum actor e isso para mim é motivador. Ia de coração  aberto e a descoberta.  A peça é uma criação da talentosa Ana Sampaio e Maia e aborda a Revista a Portuguesa. Claro que apresentam uma nova abordagem. Muito divertido mas lá está tudo. A precariedade, e a teimosia que os actores insistem em prosseguir a mostrar a sua arte.  Um grupo jovem e cheio de garra fez-me sorrir e rir com as suas interpretações.  Há uma cena deliciosa sobre castings onde me dei a rir da desgraça dos retratados. Mas o teatro é isso mesmo. Oferece-nos de bandeja assuntos tão importantes com a discriminação do género, o falso brilho dos artistas mas de uma maneira cómica. Eu gosto…

Ontem fui até ao Altice Arena pelas 21h00 assistir a um grande concerto de Bryan Adams! Que bom que foi entrar no Altice Arena novamente com casa cheia. Gente por todo o lado, sorrisos, boa energia e muita vontade de dançar e de cantar. O nosso querido Bryan Adams não nos desiludio! Optou por intercalar os melhores clássicos com as suas músicas mais recentes. Teve bastante interação com o público, destacando-se dois momentos: O primeiro onde Bryan Adams pediu ao público para escolher o que gostariam de ouvir. Com perguntas, conversa, frases em português, improviso, enfim… E o segundo, que me tocou especialmente, foi a partilha, acompanhada com imagens no ecrã gigante, dos anos (1969 – 1970) em que viveu em Portugal. Obrigada Bryan Adams!Que excelente momento de Rock. 15 julho estará de volta ao Marés Vivas no Porto. Não percam!