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“Mosca” uma aguardente vínica
Sou grande fã de uma boa feijoada!Cheia de enchidos e tudo o que faz mal.No outro dia atravessei a cidade porque me tinham falado numa feijoada à transmontana do outro mundo. De facto era muito boa, mas não é isso que quero partilhar. No final desta bela refeição sentia aquela boa satisfação de ter comido bem e precisava de algo para ajudar a fazer a digestão.Pedi uma CRF, o proprietário do local decidiu que me devia brindar com algo de diferente, mas que tivesse o mesmo efeito. “Amigo, deixe-me dar-lhe a provar a Mosca” Nunca tinha ouvido falar e para dizer a verdade não sou grande fã do inseto! A Mosca é uma aguardente vínica feita a partir do moscatel de Setúbal. Adorei a experiência! Não cheira a álcool, tem um paladar suave, não é uma bomba é muito delicada. Fiquei fã! Tentei encontrar nos supermercados e não foi fácil!…
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“Subida Infinita” do Capitão Fausto
O Capitão Fausto está de volta com um novo disco. É o quinto disco da banda de Alvalade. Apesar de “Gazela” ter sido gravado há relativamente pouco tempo (2011), há uma distância planetária. No início da carreia sentia uma alma e até um ser genuíno. Eram um grupo de rapazes com formação musical que faziam música pelo prazer que lhes dava. Hoje são um produto, bem tratado, delicado e até um pouco pretensioso. Admito que sou fã e por isso passei os meus dias a ouvir as canções. Parece-me ser um disco de perda. Por exemplo, o disco abre com “Muitas mais virão” que pretensamente é uma música de festa, mas sinto uma tristeza imensa na interpretação. É um disco adulto, que de tanto ouvir já trauteio as canções. É pequeno, em meia hora está despachado! Não acredito que fique na história da música, sinto que lhe falta muito coração.…
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Pacheca reserva branco 2020
Fui convidado para um jantar e decidi levar um mimo. Não tinha a noção do que estavam a fazer na nova Quinta da Pacheca, mas arrisquei. A noite não estava quente, a convidar um tinto, mas eu tinha levado um branco. O jantar era arroz de pato à antiga, muito bem confecionado (horas na cozinha). Abri a garrafa, cheirei e o aroma a fruta era predominante. Frutos brancos, frutos tropicais e ligeiramente a limão. Quando o bebi senti o sabor intenso a baunilha. Começámos a olhar para a garrafa e a tentar descobrir as castas usadas. Facilmente entendi que este vinho esteve a estagiar em barricas de madeira por isso este paladar a baunilha. Este vinho chega ao mercado a 15€. É equilibrado, com 13,5% de álcool. Foi sem dúvida uma boa experiencia!
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Slow J ao vivo no Altice
A minha expectativa no início era zero ainda para mais tendo caído uma tempestade em Lisboa. Lá me arrastei para o Pavilhão Atlântico, para ver a consagração de Slow J. A sala estava totalmente cheia, um público jovem que sabiam as letras. Foi uma surpresa total, uma legião gigante de convidados: Papillon, Ivandro, Richie Campbell e Gson e Teresa Salgueiro. Não sou fã de hip hop, mas adorei a noite! Não conhecia bem a carreira de Slow J, mas admito que passei os dias a seguir ao concerto a navegar na sua obra. Não é muito normal um artista português esgotar duas noite na maior sala de Portugal. Como nota Slow J interrompe por três vezes o espetáculo porque há gente na plateia que se está a sentir mal, nunca tinha visto. A atitude do artista deixou-me dúvidas! Terá sido genuína ou pensada? A meio do espetáculo, Slow J decide parar…
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“A Viúva e o Papagaio” de Virginia Woolf
O que fazer num sábado à noite quanto tenho de acordar às 6 da manhã no domingo? A minha escolha foi ler algo bonito de leitura fácil. “A Viúva e o Papagaio” de Virginia Woolf. Um conto que acompanha a aventura da Sra. Gage, uma velha viúva que descobre uma herança inesperada. É inteligente, divertido e mostra também uma relação amorosa entre um papagaio e a sua futura dona. Tem uma leitura muito fácil e é lido numa hora. Apesar de ser um livro recomendado para as crianças que estão no 5 ano, não considero ser um livro infantil. Gostei muito e fiquei cheio de vontade de conhecer a obra da autora.
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Dark Arts
Continuo a explorar o universo das cervejas e, desta vez, decidi comprar a Dark Arts. Uma cerveja preta do Reino Unido com 6% de alcool. Tem sabor a café, com notas de gemada de ovo. Foi uma surpresa quando provei. Tem uma espuma suave, é muito rica, nada a ver com as cervejas industriais que estamos habituados a beber. Uma sensação na boca luxuosamente suave é seguida por notas picantes. Talvez com um ligeiro toque a chocolate. Fiquei encantado. Já tinha comprado há algum tempo mas ainda não tinha metido na máquina. Ao consultar a fatura, verifiquei que paguei 19€ pelo barril, o que acho exagerado, mas vendo bem as coisas é um preço justo, já que é de facto uma bela cerveja.
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Casa de Café A Mariazinha
Há coisas que me deixam de coração pequeno. A Casa de Café A Mariazinha é um lugar lindo, que cheira a Lisboa antiga. Este espaço tem aqueles produtos que as grandes superfícies aos poucos foram matando. Ganhei o hábito de lá ir comprar café em grão. E diga-se que o café é mesmo ótimo. Claramente que os clientes na sua maioria são seniores que procuram o melhor. A casa foi originalmente fundada na Baixa e o nome advém da filha do proprietário original, que se chamava Maria. Mais tarde, abrem em Alvalade. Aqui não se vende só café, há também chá, frutos secos, rebuçados, biscoitos, fruta cristalizada. Em vésperas de Natal, a fila à porta é gigante. Aqui a palavra de ordem é qualidade. Costumo comprar o café da casa, que é intenso, sabe a café. Vale mesmo uma visita.
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Oral B Artic Fresh
Todos os dias, depois do almoço, vou lavar os dentes. Não há muitos colegas que o façam. Há uma certa intimidade, mesmo na casa de banho. Estamos numa empresa que tem cerca de 3 mil pessoas a trabalhar e lavar os dentes no local de trabalho não é um hábito. Mas há alguns colegas que o fazem. No outro dia, lavava os dentes ao lado de um colega que usava a Oral B Artic Fresh. Decidi experimentar e fiquei rendido! Ao lavar, nada se sente, mas, passados uns minutos, há uma sensação de frescura, algo muito estranho, mas maravilhoso. Comprei vários pacotes e, agora, lavar os dentes tem outro prazer.
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Hapkin
O tempo começa a aquecer e a minha vontade de beber cervejas leves aumenta também. Descobri esta rica cerveja Belga, a Hapkin. Gostei e comprei um barril para consumo próprio. A Hapkin é loira e tem um corpo bastante cheio e cremoso. É uma cerveja muito fresca e florida, sabor frutado e perfumado. Não tinha ideia que as cervejas Belgas fossem assim, achava que tinham um corpo mais intenso, mas a Hapkin é muito leve, nem parece uma cerveja artesanal. São 8.5% de álcool que não se sente, tal é a leveza. Tem uma cor limpa, de um dourado translúcido. Segundo investiguei, começou a ser feita com uma receita que data de 1877. Originalmente produzida pela cervejaria Louwaege, mas que agora terá mudado de dono. Dou-lhe um claro 7, numa escala que vai até aos 10. É bem feita, ótima para uma conversa, acompanhada por uns amendoins.