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Herdade Aldeia de Cima Alyantiju
Convidado para jantar em casa do meu primo, o prato principal era uma galinha frita picante. A minha única tarefa era levar os vinhos. Decidi optar pelo Herdade Aldeia de Cima Alyantiju, uma verdadeira pérola oferecida pela Enoteca Clube do Vinho. Sem saber ao certo o que esperar, abrimos este magnífico néctar. Bastou sentir o aroma para perceber que não estávamos perante um vinho comum, mas sim algo de grande caráter. De cor vermelha intensa, revela-se complexo, com aromas a frutos vermelhos. Na boca, é extremamente elegante, com um final persistente. Com 14% de teor alcoólico, trata-se de um vinho muito especial. De origem alentejana, apresenta leves notas de madeira que o tornam ainda mais interessante. Como o prato tinha um toque picante, a escolha revelou-se acertada. Com um preço a rondar os 60€, não é certamente um vinho para todos os dias, mas para ocasiões especiais. Fiquei completamente rendido.…
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Quinta do Boição Reserva
Estou encantado por me ter tornado sócio da Enoteca Clube de Vinhos. Tenho provado vinhos muito interessantes a preços bastante simpáticos. Hoje gostaria de partilhar a minha experiência com o Quinta do Boição Reserva. Trata-se de um vinho produzido na região de Lisboa, mas o seu toque amadeirado transportou-me para o Alentejo. É um vinho de cor intensa, com um aroma a fruta madura. Ao provar, senti a delicadeza de um vinho macio, mas com um final prolongado. O Quinta do Boição Reserva é ideal para ser consumido com pratos intensos, como uma carne bem temperada, por exemplo. É um vinho com estrutura, apresentando 14,0% de álcool. Está disponível no mercado por 12€. Segundo li, este vinho só tem a ganhar com o envelhecimento; se o abrir daqui a 5 anos, terei certamente uma agradável surpresa. É um tinto perfeito para o verão, devido à sua frescura. Vale mesmo a…
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Ventozelo Reserva tinto 2021
Tornei-me sócio do clube de vinhos Enoteca. Este clube tem-me surpreendido pela qualidade dos vinhos que oferece a um preço muito razoável. O primeiro vinho que encomendei foi o Ventozelo Reserva Tinto 2021, um vinho do Douro de cor intensa. No paladar, destaca-se o sabor a frutos silvestres, com nuances doces e especiarias que não consegui identificar. É um vinho equilibrado, com um final prolongado. Abrimo-lo para acompanhar uma carne bem temperada, o que talvez não tenha sido a melhor escolha, já que este vinho é bastante suave. Com 13,5% de teor alcoólico, surpreende pela sua suavidade, não aparentando a potência que possui. O preço de mercado ronda os 12€, mas em alguns locais pode ser adquirido por um valor ligeiramente inferior.
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Ruffles flamin’hot
Adoro sabores picantes. Durante as compras para as férias, deparei-me com a secção de batatas fritas da Ruffles e descobri algo novo: as Ruffles Flamin’ Hot. A embalagem chamou-me logo à atenção. Cores vibrantes que prometiam uma experiência intensa. Decidi levar um pacote para experimentar. No dia seguinte, depois de uma tarde de praia e um banho refrescante, sentei-me com uma cerveja bem gelada e abri as Ruffles Flamin’ Hot. Confirmou-se: as cores do pacote não mentem. São mesmo picantes! Tão intensas que deixam a boca a arder. Um sabor forte e vibrante, que fez o meu coração acelerar. Se gostam de emoções fortes, este produto é imperdível. Mas aviso: não é para acompanhar uma refeição, porque altera completamente o paladar. A combinação perfeita? Uma cerveja bem gelada e o verão em alta!
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“Sempre” uma série sobre o 25 de abril
Tenho assistido cada vez menos televisão. No meu tempo livre, dedico-me a ler ou a praticar desporto. Quando vejo televisão, procuro apenas conteúdos de elevada qualidade. Chamaram-me a atenção para a série “Sempre”, da RTP. Trata-se de uma produção de Manuel Pureza, que narra seis histórias interligadas, passadas entre a noite de 24 e a manhã de 26 de abril de 1974. A série está bem produzida, mas o que mais me cativou foram os testemunhos no final de cada episódio. São relatos de pessoas que viveram durante o Estado Novo e sentiram aqueles dias de perto. Sendo um admirador do ponto de vista histórico desta fase da vida em Portugal, assisti a esta minissérie com muito prazer. Os episódios estão disponíveis na RTP Play ou no Prime Video. Se gostam de história, não devem perder!
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So Good Padel Sesimbra Country Club
De férias na Aldeia do Meco. Sou jogador de padel, ainda não muito experiente, mas com muita vontade de evoluir. Um colega de trabalho tinha-me mencionado que na Lagoa de Albufeira havia uns campos de padel. Por isso, quando fiz as malas para as férias, decidi levar o meu equipamento. Dois dias após a chegada, fui investigar. Fui recebido pelo Bruno, o proprietário, que me contou que fez um grande investimento ao construir três campos. Os campos são ao ar livre, o que pode dificultar o jogo durante o dia devido ao calor e ao sol, que em certas horas do dia incide diretamente nos olhos. No entanto, a vontade de jogar era tanta que acabei por comprar um boné. O So Good Padel teve o mérito de trazer este desporto para uma zona onde antes não havia nada. A comunidade está muito empenhada em aprender e jogar. O clube…
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“No País das Últimas Coisas” de Paul Auster
Cada vez que leio algo de Paul Auster, fico com a sensação de estar a ler o mais genial autor desta era. Criativo e inovador, não consigo parar de ler, como se fosse um sopro. “No País das Últimas Coisas” conta a história de Anna Blume e da sua busca pelo irmão desaparecido numa cidade sem nome. É uma cidade que vive uma realidade muito diferente da nossa, mas que me remeteu para uma ditadura em algum lugar do mundo. Vive-se numa miséria total onde o governo cria regras que me fazem lembrar o Estado Novo. O livro é extenso, mas cativou-me de tal forma que o li rapidamente. Aqui, as personagens têm uma dimensão humana. Paul Auster não nos transporta para um mundo imaginário, mas para algo que reflete os nossos dias. A cada capítulo que lia, sentia um aperto no peito. É uma obra imperdível, para ler e…
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“O meu nome é Lucy Barton” de Elizabeth Strout
Que livro bonito! Adoro ler na praia; é relaxante. Sol, mar e um bom livro. “O meu nome é Lucy Barton” é uma história sobre amor. Uma mãe acompanha a sua filha no hospital após uma operação. As coisas não correram bem, e a paciente tem de ficar mais alguns dias a recuperar de uma infeção. O livro faz uma viagem ao interior dos personagens, revelando suas histórias e permitindo-nos sentir o amor entre as pessoas. É uma obra doce. Já tinha lido outras obras de Elizabeth Strout e achava que ela escrevia sem muita pontuação. No entanto, aqui, ela demonstra toda a sua capacidade narrativa e seu lado sensorial. Gostei imenso! A leitura é muito fácil. Embora haja momentos mais duros, a vida é assim mesmo. É perfeito para ler na praia em duas tardes..
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Cem Reis
A noite estava quente. Tinha jogado uma partida intensa com a malta do padel. Combinámos um jantar, onde se comeu muito bem. Regámos a refeição com um vinho branco normal, sem grandes notas a destacar. Após a refeição, o Gonçalo (um verdadeiro especialista em vinho) decidiu brindar-nos com algo muito requintado. Mandou abrir um “Cem Reis“, um clássico da Herdade da Maroteira. Já tinha provado produtos desta casa, mas este ainda não. Um vinho poderosíssimo, com notas fortes de madeira achocolatada e compota de frutos do bosque. Taninos bem presentes. Um verdadeiro acompanhamento para uma degustação de queijos e enchidos, e foi isso que o responsável do “Tropical do Meco” fez. A experiência foi, de facto, maravilhosa. Produzido a partir da casta Syrah, estagiou por 16 meses em barricas de carvalho francês e americano. Na boca, é encorpado. São 16% de álcool, mas não se sente, porque o vinho é…