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As motos da nossa vida
Se há uma coisa que gosto na vida, é andar de moto. Desde pequeno, que sempre pude usufruir deste prazer solitário, que me dá uma sensação de liberdade como nenhuma outra. Se bem que com o avançar da idade, este prazer é cada vez mais espaçado. Não sei se por isso, uma mão amiga, ofereceu-me um livro intitulado “As motos da nossa vida” do (talvez) maior especialista em motos do país, Pedro Pinto. De tamanho generoso, com uma capa dura e grossa, como convém, lá abri esta verdadeira Bíblia das motos fabricadas em Portugal. E que nostalgia de ver (e ler) a história das famosas Famel, Casal, Macal, etc. Neste livro podemos encontrar tudo o que diz respeito a estas marcas, e até outras que desconhecia, tais como a “Alma” e a “Pachancho”. Para além disso, temos vários capítulos interessantes, tais como o ABC das motorizadas nacionais, ABC das motorizadas…
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Haweli Tandoori
A Mansão do Tandoori é está a tradução do nome deste restaurante situado no coração do Bairro da Graça. E é mesmo a impressão de quando aqui entramos. Uma Mansão de bem comer. O cheiro a comida indiana pode sentir-se logo que se abre a porta de vidro que separa a rua deste restaurante. A equipa é duma simpatia extrema e rapidamente arruma os clientes que chegam a este espaço. Vamos então ao que interessa. Lista na mesa, que os comensais estavam todos com muita fome. Primeiro as tradicionais chamuças de vegetais e de frango. Fritura no ponto, com um recheio delicioso de vegetais onde se destaca o sabor das ervilhas e da cenoura. Muito boas (não provei a de frango).Feitos os pedidos, optámos por pedir três pratos diferentes e dividir. A saber: Lamb Tikka que é nada mais, nada menos que bifinhos de borrego, envoltos em especiarias e iogurte,…
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O pão da Gleba
Se há alimentos que todos os portugueses consomem, de todos eles, o mais democrático, é sem dúvida o Pão. E é de pão, que hoje vos vou falar. A primeira vez que ouvi falar desta casa/padaria, foi numa loja gourmet bem perto da minha casa. Quando questionei se tinha Pão Alentejano, me foi dito, com um ar de quem falava do “Melhor Pão do Mundo”: “Temos o da Gleba!!!” Eu que apesar de gostar muito de pão, não fazia ideia do que era a Gleba.O segundo contacto com este nome, foi quando liguei para um armazém de lenha em Alcântara, onde fui comprar a lenha para o Natal, e me disseram: “É muito fácil, fica mesmo ao pé da Gleba!!!” Bem, tenho então de ir ver, com os meus próprios olhos, o que é a Gleba. A Gleba, é nem mais, nem menos do que uma panificadora/padaria moderna e decorada…
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Delhi Darbar – Indiano muito bom
Não sou um fanático de comida indiana, mas ainda assim, uma ou duas vezes por mês, costumo visitar restaurantes desta gastronomia. Apesar de saber que existem vários tipos de comida indiana, e que a gastronomia deste país é muito variada, o meu modesto conhecimento não me dá para saber a origem da mesma, se é do norte ou sul deste grande e populoso país. Mas vamos ao que interessa. Reserva feita pelo The Fork (vale sempre a pena espreitar as promoções, e neste caso 30% de desconto). Pela entrada, não nos apercebemos que entramos num restaurante indiano, pois não encontramos aqueles quadros coloridos com elefantes e quedas de água, habituais neste tipo de restaurante. Nada disso! Com uma decoração “clean” em tons de branco, com um balcão de bar e cozinha do lado direito. Se formos ainda mais atentos, encontramos quase sempre a dona ou gerente ( não sei) a…
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Espumante Alentejano
Se nos lembrarmos de Espumante, a última região de que nos lembraríamos, é sem dúvida, a região do Alentejo. Normalmente pensamos na Região da Bairrada, na de Távora Varosa, ou mesmo nas Regiões do Vinho Verde. Produzido na região da Vidigueira, no Baixo Alentejo, este Espumante, Herdade dos Veros, é uma verdadeira (e agradável) surpresa. Aberto o vinho, solta no ar, um aroma a frutos cítricos, mas sem conseguir definir qualquer um deles, o que denota um bom equilíbrio. Enchidas as “flutes”, sim porque isto de fazer a prova dum Espumante trazido por um amigo, tem que se lhe diga. Já na “flute” conseguimos observar um vinho de cor clara, com reflexos de dourado, já quanto ao grau alcoólico, segundo indicações do Produtor este anda a rondar os 11,5 º. Quanto ao aroma, pareceu-me um vinho muito frutado, que deixa no final um gosto prolongado a especiarias, fresco, encorpado e…
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Desta semana não passa…
Quantas vezes entramos no nosso carro, olhamos e pensamos para nós mesmos…”desta semana não passa!” E não passou! Confesso que sou um pouco desleixado com a lavagem do meu carro, e acho mesmo que já não era limpo há mais de seis meses(Covid rules). Local escolhido, marcação feita “on-line”, que isto de podermos fazer tudo num smartphone tem destas vantagens. Sábado de manhã, la vamos nós (eu e o meu belo carrinho, lembram-se da publicidade da Citroen? Só não fiz as compras de caminho, porque a partir das 13h00, fechou tudo!) Chegados a Loures, é verdade! Pode-se ir á Loures para lavar o carro. No meu caso fui à Wash4car, dois armazéns gigantes, às portas de Loures, com uma grande parte dedicado ao Self-service, e outra parte a quem não gosta de lavar o seu carro, ou não tem jeito, ou como no meu caso, não me apetece. Gentilmente rececionados…
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Armários, Roupeiros e outros que tais…
Não sei se este artigo será dirigido aos homens, ou se as mulheres tem este mesmo problema. Todos os anos no início das estações quentes e frias, mudamos as nossas formas de vestir, mais adequadas às temperaturas sentidas, e consequentemente tentamos ajustá-las nos nossos roupeiros, de forma a que fiquem mais à mão. Este para mim, é um verdadeiro pesadelo! Em primeiro lugar, porque não sei dobrar roupa, depois porque guardo a roupa, que gosto, apesar de já não me servir há 20 kg!!! Mas guardo sempre com esperança de que na segunda-feira (convosco também é assim?) comece a “tal” dieta que me vai fazer voltar a vestir aquele polo, ou aquela camisa (azul) que gostava tanto. Mas apesar de não sabermos fazer nada nos armários, sabemos como queremos as coisas (ai isso sabemos!), cuecas dobradas e engomadas, meias dobradas, calças para o lado esquerdo, camisas para o direito, etc..etc……
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À Beira Mercearia
Diz-se que em tempos de crise, só os mais “atrevidos” arriscam… E é disto mesmo que vos vou falar… Há cerca de dois meses no caminho entre casa e o trabalho, deparo-me com algum movimento dentro de uma antiga pastelaria que já estava fechada há alguns anos, e que portanto, por alguma razão não vingou naquele local. Como gosto de conhecer “In loco”, o comércio local, resolvi entrar e ver o que me esperaria naquele novo negócio. Entrei e pedi um café, e tentar perceber o que tinham para oferecer… Num espaço não muito grande, metade está ocupado por enchidos, queijos, pão e vinhos regionais. Tudo com um denominador comum, todos (ou quase) são oriundos da região das Beiras, como o próprio nome indica. Apesar de também haver pão que chega diariamente do Alentejo. Mas não só de mercearias vive o À Beira. Também há comidas…e que comidas! Lembram-se daqueles…
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Jindungo Take Away
Á primeira vista, pode soar a restaurante ou mesmo uma mercearia africana, mas não, nada de picante. Pelo menos se não o solicitarmos. (Jindungo Take Away) Abriu há cerca de um mês, e portanto só agora decidi escrever sobre ele, para que pudessem “limar” algumas pequenas falhas da juventude. Entramos e deparamo-nos com um espaço bonito e bem decorado. Não mais do três mesas, daí o nome, mais vocacionado para levar para casa, o chamado Take-away. Mesmo de frente para a porta, um longo balcão dividido em três áreas distintas. A primeira conta com uns maravilhosos salgados, mas com recheios inesperados. A saber, uns croquetes de osso buco, com um recheio mais escuro do que o habitual, mas com a textura que gosto nos croquetes, ligeiramente “moles”. Passando ao seguinte, umas chamussas de deixar um indiano em sentido. Ligeiramente picantes, mas com um sabor que estimula todas as papilas gustativas.…