Coisas Boas em Alta
  • Histórias em Alta

    Marrocos

    Coisas boas Viajar em grupo é uma opção escolhida por muita gente. Quando fui a Marrocos, visitar Casablanca, meteram-nos numa camioneta com um guia. Íamos visitar a Mesquita de Hassan. Numa rua movimentada o Carro parou e o guia deu-nos ordem para o seguir. Lá fomos atrás dele e entramos numa loja onde fomos postos numa sala com bancos corridos. Já lá estava um casal atrás de uma mesa e então começou um frenesim deles a mostrar cremes, sabonetes, perfumes que passavam de mão em mão para cheirarmos e a seguir comprar. Entretanto a mulher começou a dar massagens rápidas nos pés e nos braços de muitos de nós. Estava um ambiente tenso, silencioso até que um Sr do nosso grupo levantou-se e disse: a nossa visita é a Mesquita! Vamos embora! E fomos! Nestas viagens tem mesmo de haver alguém que lidere, que intervenha quando a nossa timidez nos paralisa de actuar. Boa viagem 

  • Histórias em Alta

    Vida de marinheiro

    Quem compra um barco é porque tem dinheiro. Mas quem tem um barco tem 2 momentos felizes: no dia em que o compra e no dia em que o vende. Aceitei o convite e fui dar um passeio de barco. Tudo maravilhoso: o mar lindo, a brisa e o ambiente tudo um encanto. Paramos a meio para fazer um brinde e todos os convidados estavam até com um pouco de inveja de não terem também um barco só para eles. Quando demos meia volta para o regresso aconteceu que as o manipulo das mudanças deixou de funcionar. O dono do barco não conseguia meter a 1. para arrancar. Parados a meio do mar já estávamos com outra disposição. Às tantas a marcha atrás funcionou e então aliviados viemos até ao cais em marcha atrás. Só um pormenor : o motor era fora de borda e por isso a água era projetada para dentro do pequeno barco…

  • Gastronomia em Alta

    Onda azul – Praia do Meco

    Na praia do Moinho de Baixo no Meco em cima do mar há 2 restaurantes! O menos sofisticado é o Onda Azul onde me sinto da família. Um barracão de madeira sem pretensões com uma boa esplanada e tudo simples. A sala interior não tem graça nenhuma sem estética mas abrigada do vento que as vezes é impossível de se aguentar. Mas falando de comida tem as melhores amêijoas à bulhão pato e a de tomatada a Espanhola que é um consolo. Conhecendo a cozinheira fica tudo mais simples! Eu pergunto: as amêijoas são boas? Responde sempre o mesmo: do melhor e lá se come uma bela refeição a olhar o mar que é lindo! 

  • Lugares em Alta

    Poldras

    Idanha-a-Velha é uma pequena aldeia histórica na Beira Baixa com poucos habitantes e que se pode visitar sem guia. Conhecida como Aldeia Monumento, as casas estão recuperadas e tudo está muito cuidado, mas vazio. Pode-se visitar o Pelourinho, a ponte Romana a Igreja Matriz e várias Capelinhas. Mas o que me deixou encantada foram as 43 pedras Romanas chamadas de “Poldras” alinhadas perpendicularmente à margem do Rio Ponsul que servem de ponte. Atravessa-se o rio a saltar de pedra em pedra. Precisa-se de algum equilíbrio para não se cair a água. As pedras estão cravadas no leito do rio e produzem um impacto comovente porque foram la colocadas há séculos e ainda funcionam. 

  • Lugares em Alta

    Palácio de Knossos

    Quando vamos de férias e chegados ao hotel há sempre empresas que fazem excursões a oferecer visitas aos locais mais emblemáticos e diversos da região. Desta maneira não se perde tempo, pois está tudo organizado. Na Ilha de Creta o passeio mais pretendido é ao Palácio de Knossos o maior sítio de Arqueologia da Idade do Bronze. A escolha foi minha e não perguntei opinião a família. As estradas de Creta são péssimas e nem parece que estamos na Europa. Quando la chegamos estava um calor abrasador e o barulho das cigarras era tanto que o guia bem podia falar que ninguém conseguia ouvir. Muita gente não aguentou o sol e desistiram da visita e foram beber uns copos. Knossos é um espaço gigante onde não há palácio nenhum. Havia sim no século 14. Pedras e pedregulhos onde o guia ia dizendo: aqui era o teatro, aqui era a entrada mas nem com todo o esforço de…

  • Gastronomia em Alta

    O Cantinho da Adanaia

    Dizem que o restaurante que vende mais bacalhau será o Restaurante “O Cantinho da Adanaia” em Alverca. Um ótimo local para levar os amigos a comer bem. Tem um garrafeira variada e boa e as especialidades são o Bacalhau à Lagareiro e as Farófias. Ali servem doses generosas a até exageradas. Divide-se, come-se e ainda se leva para casa.  Um dose de Bacalhau à Lagareiro da para 3 pessoas comendo bem e a vontade. É apresentado numa travessa onde o bacalhau vem amontoado como uma montanha e as batatas a volta, com azeite do bom. A sobremesa que se destaca, de se comer e ir aos céus são as Farófias tudo em doses generosas. O espaço não tem nada de especial talvez um pouco barulhento, mas não se vão arrepender. Bom apetite!  O Cantinho da Adanaia 

  • Notícias em Alta

    Everest: que altura tens afinal?

    A montanha mais alta do mundo  é o Everest mas os números referentes à sua altura nunca foram iguais entre Nepal e China, mas finalmente os dois países conseguiram concordar com a altura da montanha. Enquanto os países discutiram este assunto, fazendo medições com a fita métrica, o Everest ficou  impacive com esta situação. O acordo sobre a altura, será anunciado agora, com o objetivo de encerrar dúvidas sobre qual é exatamente a nova altura da montanha mais alta do Mundo. Esta será a primeira vez que os dois países chegam a acordo sobre a altitude da montanha, uma vez que a medição feita pela Índia, em 1955, e que ainda continua a ser reconhecida internacionalmente, estabeleceu a altura em 8.848 metros, medida que não era reconhecida pela China. Depois de em 2005, o escritório de Pesquisa e Mapeamento do país ter afirmado que a montanha mais alta do Mundo…

  • Notícias em Alta

    Ondjaki – escritor Angolano

    Ndalu de Almeida é o seu verdadeiro nome. Nasceu em Luanda em 1977. Intitula-se poeta e prosador. Já fez guiões para filmes e para teatro.Recebeu vários prêmios entre eles o Prêmio Camilo Castelo Branco. Acabei de ler o livro dele ”Os transparentes “ de 2002 o qual centra-se na cidade de Luanda, depois da guerra, do seu regime democrático “especial”, dos vários negócios e do feitio do desenrasca dos que vivem em Luanda. Livro que agarra o leitor cheio de humor e sarcasmo, onde aparecem transversalmente todos os estratos da sociedade de Luanda. As personagens são maravilhosas com diálogos que nos fazem sorrir. O Odonato, a Pomposa e o Zemesmo e muitos outros que fazem parte do livro fazem-nos rir e pensar. Mostra Luanda como uma cidade degradada mas ao mesmo tempo moderna. Aconselho vivamente. 

  • Notícias em Alta

    O segredo de Ana

    O segredo de Ana é o livro de Isabel Ricardo Amaral . Uma escritora já reconhecida na escrita de livros para crianças e jovens. Nasceu na Nazaré e diz que começou a escrever aos 11 anos. Faz palestras em várias escolas para adolescentes e faz sucesso. Gostei de ler o Último conjurado, um livro passado na Revolução de 1640. Este Segredo de Ana já é um livro para adultos que decorre em 1850 com um enredo algo surpreendente. Muita história que se entrelaça e tem suspense e muito amor. A personagem de Carlos Fontes o preceptor atravessa todo o livro. A ler.