Só
Uma palavra apenas com duas letras e tão dura e a querer dizer tanta coisa.
Muita gente a sentir-se só, algumas rodeadas de gente, outras mesmo sós, vendo a vida a passar.
Podemos estar acompanhados e sentirmo-nos sós!
Outros gostam de estar sós!
O livro de poemas “Só” foi escrito pelo nosso poeta António Nobre, em 1892, e no ano da sua primeira publicação, foi considerado como “o livro mais triste que há em Portugal”.
A coletânea de poesia fala de uma infância feliz no norte de Portugal, marcada por sentimentos de nostalgia e de exílio, num perfeito equilíbrio e rutura com a estrutura formal do gênero poético da época em que se estava.
Foi a única obra de António Nobre publicada em vida, constituindo um dos marcos da poesia portuguesa do século XIX. A obra marcada pela lamentação mas com alguma ironia.
Ainda na faculdade, António Nobre familiarizou-se com as novas tendências da poesia Simbolista, e publica então o livro de poemas “Só”.
Não tendo nada a ver com o poema, hoje no Continente também encontrei a palavra Só.
São bananas que estão sozinhas a venda e parecem tristes e desamparadas.
Foram arrancadas ao seu habitat, o cacho das bananas, e muita gente só compra porque não precisa de muitas bananas.
Achei uma relação perfeita para o estarmos sós!
Coitadas das bananas!
Também comprei uns quantas para também não me sentir só!