Dormirás bem e boas novas acharás! já dizia o provérbio
Fiquei admirada com a oferta de cobertores pesados para dormir melhor.
Confesso que era o contrário: que quanto menos peso tivéssemos na cama melhor, estava enganada.
Parece que há 3 milhões de portugueses que não dormem bem.
O uso de cobertores pesados podem substituir o uso de ansiolitos, e fazer dormir melho, com soluções naturais diz a Blanky,
Eles utilizam na confeção dos cobertores o sistema Deep Touch Preasure, que é um sistema que levemente faz uma pressão nos nossos músculos e ajuda a relaxar e dormir melhor, e é agora utilizado nos consumidores comuns.
Fazem um massagem leve enquanto dormimos.
O crescente segmento dos cobertores pesados os “eighted blankets”,como são denominados internacionalmente, tem como referência os vendidos na marca norte-americana, Gravity Blanket,
Mas há mais de uma dezena de marcas entre os Estados Unidos, Canadá, Alemanha e países nórdicos, onde este tipo de produto é uma obsessão e de compra corrente.
Portugal finalmente já tem uma marca nacional de cobertores com esta característica, a Blanky, a primeira nesta geografia e desenvolvida por Ricardo Parreira e Pedro Caseiro.
Com um percurso ligado à consultoria de gestão em empresas no estrangeiro, estes dois empreendedores, transpõem agora no mercado comercial aquilo que há cerca de 15 anos é utilizado apenas a nível da medicina, no tratamento do autismo e do Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC).
O contacto com o Blanky e com vendas é feita apenas só no site de marca. A utilização de cobertores pesados dizem que retomam dos nossos antepassados pois dormiam tapados por peles de animais bastante pesados e davam/se bem.
O cobertor é entregue em casa dobrado dentro de uma caixa, o que significa que o peso está condensado, parecendo muito mais pesado do que aquilo que depois se revela, quando é estendido sobre a cama.
Como eu peso 70 quilos, e por isso escolho um com sete quilos, por a Blanky recomendar que tenha entre 10% a 15% do peso corporal.
Sobre o cobertor, coloco o meu edredão , que uso habitualmente no inverno, até porque o cobertor pesado não aquece.
O cobertor pesado não é a solução milagrosa para resolver problemas psiquiátricos e perturbações de sono, mas ajuda e muito.
Os dois criadores do primeiro cobertor pesado ibérico é isso mesmo que tentam: contribuir para a normalização dos sonos.
E há versões para todos os perfis e pesos: com cinco, sete, nove e 11 quilos (individual), 13 e 15 quilos (casal) e quatro quilos (criança).
Cada um deles pode ser acompanhado pelas respetivas capas, com três cores diferentes (azul, cinzento e branco) e em tecido ‘minky’, com um efeito de preservação de calor semelhante ao tecido polar.
Um cobertor pesado pode não transformar padrões de sono.
Mas se o seu apaziguador ‘abraço de urso’ é o que precisamos para dormir melhor, temos parte do caminho andado.
O único problema é o preço : demasiado caro para a bolsa comum!