Dino Alves
Olho para ele e fico divertida.
Tem cara de brincalhão mas um talento grande.
Vejo as coleções que ele apresenta e são de bom gosto mas com um toque extravagante.
Não o conheço mas gosto da sua figura.
Formou-se em Pintura na Escola Superior Artística do Porto.
Fez um curso profissional de fotografia no INEF e depois de uma passagem pela Cinemateca Portuguesa e acabou por seguir a área da moda, conquistando o título de “Enfant-terrible da Moda Portuguesa”.
O seu primeiro desfile ocorreu nas “Manobras de Maio” de 1994 e a partir de maio de 1997, passou a apresentar regularmente as suas coleções na ModaLisboa – Lisboa Fashion Week.
Desde então, além das suas coleções sazonais, tem desenvolvido figurinos para diversos espetáculos de dança e teatro, assim como guarda-roupas para publicidade, eventos de moda e lançamentos de produtos.
Um stylist por excelência, Dino Alves colabora também em projetos de conceção de imagem, nomeadamente para as festas da discoteca Lux – Frágil, ou para publicações como a Dance Club.
Em 2006, foi responsável pelo styling e produção da imagem dos participantes do Festival da Canção e nos dois anos seguintes criou a imagem de Herman José para os programas “Chamar a Música” e “Roda da Sorte”.
Em 2011, desenvolveu o styling dos apresentadores / atores do programa de humor “Estado de Graça”, produzido pelas Produções Fictícias.
Há 20 anos fez nascer o Hospital da Roupa e agora quer voltar a mexer no conceito com a ideia de mexer e transformar peças antigas em peças de autor.
Recebe as peças no seu atelier e transforma-as em peças especiais. Pode se considerar uma reciclagem mas o nome utilizado é upcycing.
O cliente só vê a peça quando ela estiver pronta e este serviço chama-se SOS, serviço de operação surpresa.
O efeito surpresa é grande mas com a mão do artista pode deixar o cliente de boca aberta.
Eu observei a transformação de uma capa simples preta, num casaco muito chique cheio de charme.
Boa ideia Dino Alves