Frente à Assembleia em Sâo Bento, Jardim do Senhor Lisboa é um achado
Há restaurantes assim: decoração agradável, atendimento de bom nível, comida óptima apresentação e (sobretudo) de qualidade.
Não ficámos no jardim, porque era um dia frio (no Verão deve ser extremamente agradável).
A sala é espaçosa e bem decorada.
Como éramos várias pessoas, o empregado sugeriu que escolhêssemos diversos petiscos para partilhar, já que este é um conceito do restaurante.
Sugestão aceite, avançou-se para um Lírio (trata-se de um cocktail de apresentação) a acompanhar como entradas umas azeitonas do Douro marinadas, pão de fermentação natural, manteiga de levedura e pica-pão. Muito bom.
Seguiram-se umas tarteletes de cogumelos, manteiga castanha, pimenta rosa e ervas de jardim (o Pede-me Isto), depois uns croquetes de Beringela, Queijo de S. Jorge, molho de gemas fumado e whisky (venham mais cinco, mas não paga o Zeca), em seguida Couve-flor frita, molho de gochujang e óleo de sésamo (Esta flor não se cheira, frita-se) e para terminar Nabo, cogumelos, trigo sarraceno, óleo de especiarias e gema de ovo curada.
Tudo de grande nível. A acompanhar uma sangria rosé, que estando boa de sabor pecava por ter demasiado gelo.
A fechar um creme de pastel de nata, molho de canela, gelado de café e crumble de café e chocolate. Impecável na apresentação e sabores.
Mesmo a finalizar café, claro.
Uma palavra para o atendimento: eficaz e sempre com muita simpatia mas sem intrusão, ou seja cinco estrelas.
Confesso que, se fosse deputado (com esse salário, naturalmente) todos os dias, depois de votar iria ao Jardim do Senhor Lisboa.