As estações da vida
Faço parte de um grupo de pessoas que se reúnem uma vez por mês , para falar de um livro já previamente escolhido pela Dra. Helena Roldão que é Técnica Superior de Línguas e Literatura Modernas da Câmara Municipal de Lisboa que lidera este grupo.
Nada é improvisado pois tudo está estruturado para ser um sessão interessante e o encontro é tao agradável que o tempo passa a correr.
Quem quiser pude dar os seus pontos de vista sobre o livro e mesmo que não o tenha lido, rapidamente entra na conversa.
Deste vez o Livro estudado foi “As Estações da Vida” da escritora Agustina Bessa-Luís que nasceu em Vila Meã, Amarante, em 1922.
Um dos aspectos interessantes do percurso desta escritora foi o casamento em 1945, na cidade do Porto, com o estudante de Direito Alberto Luís.
Ela decidiu colocar um anúncio no jornal O Primeiro de Janeiro, e no anúncio procurava um homem culto com quem se pudesse corresponder.
E assim se casou! Este livro é sobre os azulejos que decoram um grande número de estações dos nossos caminho‑de‑ferro.
Talvez sobre as estações de caminho‑de‑ferro da vida da Agustina.
Mas o que finalmente temos é uma narrativa sobre as vidas das pessoas que se cruzam com ela nos comboios, na linha do Douro, a que ia de São Bento e de Campanhã, no Porto, até Barca d’Alva, antes de entrar por Espanha. Livro pequeno que não cansa e que nos enriquece.
Façam favor de o ler.
Representou as letras portuguesas em numerosos colóquios e encontros internacionais e realizou conferências em universidades um pouco por todo o mundo.
Foi membro do conselho diretivo da Comunitá Europea degli Scrittori (Roma, 1961-1962).
Entre 1986 e 1987 Gostei muito deste livro.
É pequeno, de leitura muito agradável, mas, pelo modo de escrever da Agustina, quase que podemos visualizar o seu conteúdo, de tal modo os pormenores nos são transmitidos.
Quase que podemos imaginar os azulejos presentes nas estações de comboio citadas.
Uma belíssima companhia este livro