Diogo Infante
Fui ver uma peça de Teatro de puro entretenimento.
Ri-me mas não vim para casa a pensar mais nela.
Quem como eu, está habituado a ver o Diogo Infante a fazer grandes papéis do teatro clássico com gestos contidos, desta vez nada disso vai ver.
Ele tem um talento enorme e arrasta todos os outros actores, para o sucesso que esta peça está a ter.
O Amor é tão simples é uma engraçada comédia, que fala sobre o papel da fama, do amor e do próprio teatro.
A peça escrita em 1939 no seu original Present Laughter, é do dramaturgo Noël Coward.
Amplamente considerada como a peça mais autobiográfica do autor, teve a sua estreia em 1942, interpretada pelo próprio.
Guilherme de Andrade é um famoso ator com uma vasta legião de fãs, que atraídos pelo seu charme e carisma, transformam a sua casa num verdadeiro caos.
Nós vamo-nos rindo e sorrindo das trapalhadas que se passam no palco e nem damos pelas horas a passar.
Os actores muito conhecidos do Público: a Rita Salema, a Patrícia Tavares, a Ana Brito e Cunha seguras e bem dirigidas.
O decor é datado mas eficiente.
O público aplaude a meio das falas é isso quer dizer que gostam.
Um peça a ver nesta altura que estamos a sair do casulo.
Eles não precisam de publicidade.
A sala esgotada e é mais um sucesso do Diogo Infante.
Parabéns a todos.