Best-seller
Fui aconselhada pelas boas críticas que li, a ir ver o filme Best-seller com o actor Michaell Caine. E arrependi-me.
Já com 89 anos o actor está trémulo, velho e arrasta-se no filme o que me incomodou.
Sei que faz de um velho escritor mas ver estes homens e mulheres grande actores, como estão agora não gosto.
É um filme simples, sem pretensões que basicamente sublinha a ligação entre gerações.
Um filme repetitivo proximo de outros filmes com a mesma tematica, só que em contextos diferentes, e daqueles filmes que nos faz passar o tempo numa sala fechado dum cinema sem ficar maravilhada.
A historia fala de uma herdeira de uma editora de livros com problemas financeiros , que de forma a tentar recuperar o sucesso e salvar a empresa, decide encontrar um escritor famoso, ainda ligado contratualmente a empresa mas que muitos julgam ja ter morrido.
Em termos de argumento é um filme simplista, com pouco ou nenhum risco quer em termos de narrativa, quer em termos de personagens e principalmente nos dialogos onde fica a ideia que existia espaço para mais.
O filme é acompanhado sempre com música que me irritou.
A realizadora Lina Roessel completamente desconhecida ate agora que tem aqui a sua estreia em longas metragens. Fica a ideia de um filme que já conhecemos a história e o final.
Michael Caine teve uma carreira preenchida e tem sabido envelhecer com papeis obviamente mais simples mas que continuam a demonstrar a sua versatilidade enquanto ator.
Ao seu lado a jovem Aubrey Plaza que desespera por conseguir um lugar de maior relevo em Hollywood mas que não vai brilhar pois tem um registo de tiques e requebros dos olhos e corpo que não são promissores .
Não aconselho.