Coisas Boas em Alta
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    Prisioneiros portugueses da 1. Guerra mundial – Maria José Oliveira

    Passaram 100 anos da data em que Portugal entrou na frente europeia da 1. Guerra 1917/1918, enviando 50 mil homens para a frente de batalha. Maria José Oliveira,  licenciada em Jornalismo e mestre em História Contemporânea, trabalhou no Público e na Visão  resolve investigar e publicar este seu 1. Livro. É um livro sobre factos reais dos prisioneiros de guerra, a sua troca de cartas com familiares ,o relato dos dias de cativeiro e o desespero das famílias aqui em Portugal a procura de notícias dos seus entes. Um por um, faz a lista dos nomes dos 260 expedicionários, sendo um apenas civil. Que morreram “no matadouro “. Reconheço que é um livro que incomoda e que nos deixa inquietos a pensar. Factos reais que estes jovens portugueses passaram e que foram metidos no cativeiro onde muitos morreram com grande sofrimento de tuberculose, gripes e por aí fora em França,…

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    As motos da nossa vida

    Se há uma coisa que gosto na vida, é andar de moto. Desde pequeno, que sempre pude usufruir deste prazer solitário, que me dá uma sensação de liberdade como nenhuma outra. Se bem que com o avançar da idade, este prazer é cada vez mais espaçado. Não sei se por isso, uma mão amiga, ofereceu-me um livro intitulado “As motos da nossa vida” do (talvez) maior especialista em motos do país, Pedro Pinto. De tamanho generoso, com uma capa dura e grossa, como convém, lá abri esta verdadeira Bíblia das motos fabricadas em Portugal. E que nostalgia de ver (e ler) a história das famosas Famel, Casal, Macal, etc. Neste livro podemos encontrar tudo o que diz respeito a estas marcas, e até outras que desconhecia, tais como a “Alma” e a “Pachancho”. Para além disso, temos vários capítulos interessantes, tais como o ABC das motorizadas nacionais, ABC das motorizadas…

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    Os meus pais estão a envelhecer!

    Este livro nunca foi tão oportuno como agora nesta época em que todos falam dos velhos, dos idosos, dos cabelos grisalhos ou da 3. Idade. Confesso que o livro me deixou um pouco incomodada. Li atentamente os depoimentos dos filhos em relação a atitudes e comportamentos dos pais e chocou-me. Encaminho-me a passos largos para essa idade e por isso o livro foi me útil para ver o problema do outro lados. Do nosso envelhecimento.  Este livro é um guia e serve de auto ajuda para quem está com a situação de ter de olhar para os pais velhos, dando pistas e orientações para a ação! Maria José da Silveira Núncio é doutorada em Sociologia, professora universitária, mediadora e coach familiar.  Interessa-se pelas famílias, pela promoção do seu bem-estar quotidiano e acredita que a satisfação e a realização individuais e familiares são fáceis de conseguir desde que se clarifiquem metas…

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    O Terceiro Servo

    Nunca tinha ouvido falar de Joel Neto. Um familiar açoriano ofereceu-me nos anos, o romance “Arquipélago”. Comecei a ler e comecei a gostar devagarinho até começar a gostar mesmo muito. Quando terminei passei o livro a uma irmã e ela passou a outra que tinha vivido nos Açores e assim o livro começou a viajar na família pois por um acaso há gente Açoriana  no núcleo que me rodeia. Agora por coincidência,  ofereceram-me no Natal outro Joel Neto “OTerceiro Servo” romance passado nos Açores, cheio de ritmo e eu interessada nas investigações de Miguel Barcelos sobre o assassinato de um amigo. Mas a meio o protagonista vai pelo caminho mais fácil ignorando tudo e preferindo uma falsa estabilidade. Repito os que leio dos críticos: escrita subtil, inteligente e complexa. Joel Neto nasceu em Angra do Heroísmo em 1974 e por la vive feliz e contente. Em 2019 ganhou o grande…

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    Discos Vinil

    O Vinil já fez 70 anos!  Há uma espécie de moda com os discos Vinil. Até os avós e tios mais velhos vão as arrecadações procurar discos em Vinil que há muito tinham encafuado em caixotes. Vou a Fnac e vejo pessoas que várias idades a inspecionar o que lá existe. O que encanta nos discos de Vinil são as capas bem trabalhadas e a contracapa com boa informação e o som límpido das faixas. Os mais fervorosos dizem que o vinil foi a melhor coisa que já aconteceu à música além do Freddie Mercury. Será? Muitos estão a passar o que tem no iPod para estas rodelas mágicas. Na feira da Ladra a procura é grande mas já está difícil encontrar Vinil de jeito, só há música de bandas das telenovelas brasileiras e pouco mais.  Lisboa tem muitas  lojas para amantes do vinil e, se procurar e perder tempo até se…

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    Génese

    Robin Cook nasceu em 1940 e é escritor e médico. O seu estilo literário e o “thriller médico” juntando na perfeição os seus conhecimentos em medicina com um escrita apaixonante. Muitos dos seus livros são best-sellers e vendem imenso. Até agora mais de 400 milhões de exemplares pelo mundo inteiro. Quase todas as histórias são passadas em centros hospitalares misturando muita fantasia com a realidade. Explora assuntos de bioterrorismo, ADN, transportes de órgãos, drogas e por aí fora. Deste vez o novo livro chama-se Génese e é a história de uma assistente social que aparece morta com uma seringa no braço. Facilmente se diria que a morte era overdose mas não é bem assim! A autópsia mostra que está grávida e que nunca tomou drogas. E as investigações vão por aí fora a procura dos culpados. Lê-se bem, fácil leitura e ele com a quantidade de fãs vai vender como…

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    O Sr. Ibraim e as flores do Corão – Teatro Meridional

    Fui ver o espetáculo do Teatro Meridional “O Sr. Ibraim e as flores do Corão”.Para quem não conhece o teatro, é em Marvila num antigo armazém! E como é reconfortante entrar e ver tudo num “brinco”. Tudo arranjado com muito bom gosto cores vivas e quentes e eles não param nos melhoramentos do espaço. O auditório cheio de gente que se manteve atenta e quieta durante 1h40. No palco sóbrio mas aconchegante representava o actor Miguel Seabra e um músico que tocava guitarra e piano. O texto magnífico fala sobre a escolha de caminhos e a tolerância pelas diferenças e sobre a amizade e o afecto. As palavras ditas por Miguel Seabra fizeram-me chorar e disfarçadamente ia limpando os olhos. O actor parece hesitar a dizer o texto e isso dá um dramatismo incrível. As luzes muito bem trabalhadas e a cena do vestido da mãe a rodopiar é muito…

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    Morrem mais de Mágoa!

    De volta felizmente! Samuel Bellow é escritor e prêmio Nobel da Literaturaem 1976. Os críticos dizem que Bellow,  “é um malabarista da palavra, capaz de contar uma história com um mínimo de acção e um máximo de ideias e referência filosóficas e literárias”. O seu ritmo, a sua aparente discrição e as suas raízes judias e russas podem não revelar, numa primeira impressão, o lado extremamente cômico das suas personagens, envolvidas em tramas sentimentais e angústias existenciais. Falta acrescentar que Saul Bellow continua a ser, após a sua morte, uma espécie de “guru” de  várias gerações de escritores. Norte-americano  e judeu, Saul Bellow nasceu a 10 de junho de 1915 em Lachine, no Canadá.  Depois de várias andanças, Saul Bellow em 1944, e no âmbito da entrada dos Estados Unidos da América na Segunda Guerra Mundial, foi destacado para a Marinha Mercante e não para a Marinha de Guerra devido à sua ascendência…

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    Casa cheia

    Era jornalista desportivo, um dia entendeu como funciona o futebol ficou sem vontade de continuar. Decidiu refugiar-se numa casa de família no alentejo. Foi uma altura que teve tempo para ponderar sobre a vida, sobre o que pretendia fazer. Voltou para a capital com alma de fadista. Fez o percurso das casas de fado e começou a gravar. Agora tem um novo disco “Casa vazia” só o titulo faz-me trasportar para a melancolia do fado. O Carlos tem uma voz poderosa, a projeção é gigante, nem precisa de microfone em salas de média dimensão. O disco tem letras de Júlio Machado Vaz, Marco Horácio, Tozé Brito, Jorge Benvinda, Júlio Resende, Vitorino, Salvador Sobral e João Só. Casa vazia é metafórico, vazia de coisas materiais, mas que o cantor enche de emoções. “um quarto para as duas” foi o cartão de apresentação, já o ouvimos um pouco por todo o lado,…