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Licor de Caramelo com Flor de Sal
Portugal tem uma grande extensão de costa marítima, onde a extração de sal e flor de sal é significativa. Apesar desta tradição, nunca tinha ouvido falar numa bebida que fosse feita dessa maneira. Este licor é um verdadeiro “veneno” de tão delicioso que é. Tem um sabor suave a caramelo e é salgado no fim. Poderá ser servido em aperitivo ou digestivo. Se bem, que prefiro depois de uma refeição bem composta. Há quem goste de beber fresco. Deram-me uma garrafa e há dias decidi abrir. Preparei um café e fiquei totalmente rendido. É mesmo bom! Cor castanho-dourado, com sabor a caramelo. São 16% de álcool, para uma bebida muito gulosa. O difícil é parar de beber
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Amstel
A Amstel é uma cervejaria holandesa, fundada em 1870. Marca que em 1968 foi comprada pela gigante Heineken. Não sei se a receita foi alterada com a venda, isto porque nem era nascido quando se deu a transação. Decidi comprar um barril, e num dia de calor abrir. É uma Lager de cor dourada, com espuma branca intensa, mas pesada. Senti que não é uma cerveja de verão, porque há muito peso, será mais indicada para comida mais condimentada. Normalmente para matar a sede, viro um copo numa rajada. Com esta Amstel, é totalmente impossível, e duas imperiais são suficientes para uma refeição completa. É seca e ligeiramente frutada. São 5% de álcool. Boa para um dia de outono.
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“A criada” de Freida McFadden
“A criada” de Freida McFadden foi me recomendada por um colega de trabalho. Vinha empolgado com a obra, dizendo que se lia muito bem, que seria uma boa opção para o fim de semana. E tem toda a razão, é de leitura fácil, agarrou-me de tal forma que li num abrir e fechar de olhos. Agora, não posso considerar literatura, é um bom pedaço de entretenimento. Não tem palavras difíceis, a narrativa acontece a grande velocidade, de forma a prender o leitor. Eficácia total na escrita e por isso um grande sucesso comercial. Vai ganhar o prémio nobel? Não com toda a certeza, mas há espaço para todos, Nina Winchester, procura uma criada que ajude nas coisas da casa e acaba por descobrir uma infeliz que só aceita este trabalho por falta de opção. Há reviravoltas e casos de amor. Um verdadeiro livro de cordel com momentos de policial. Já…
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GÖSSER ZWICKL TORP
Nunca tinha ouvido falar nesta cerveja austríaca. Mesmo assim decidi comprar. Foi com uma agradável surpresa que ontem abri o barril de dois litros da GÖSSER. Pela primeira vez, consigo tirar uma cerveja sem ter muita espuma, a suficiente para ficar bonito e saber bem. Uma cerveja turva, leve, muito fácil de beber. O final de tarde estava muito quente e, sem dar conta, acabei por beber quatro imperiais. Uma lager redonda, muito bem feita, parecida com as cervejas brasileiras, sem muita intensidade e com um ligeiro toque de fruta. 5.2% de álcool, não se sente sequer, por ser muito delicada. Ligeiramente maltada. Estamos perante uma cerveja de verão. Eu bebi estupidamente gelada e tive um grande prazer. Se este verão se prolongar por muito mais tempo, o consumo desta cerveja vai se manter elevado.
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Marvila ao despertar
Ganhei um hábito meio louco: acordar pelas 6.15 da manhã para ir correr. Há um mês que me enamorei pela zona ribeirinha de Marvila. Há uma praia fluvial, esplanadas, parque infantil e, ao fim-de-semana, a zona verde enche com as famílias em passeio. Mas será que às 6 da manhã tem alguém? Será perigoso? Na primeira vez que fui, ia com algum receio, apesar de não levar nada de valor, nem o telefone. Há, de facto, movimento, a roulotte das bifanas já ferve àquela hora com alguns notívagos, que acabam ali a noite com uma bifana. Há também uma quantidade de pescadores que nesta altura já me dão o “bom dia”. Todos os dias cruzo-me com um senhor que simplesmente está a ver o amanhecer no rio. E há uma quantidade grande de “malucos” que como eu vão para ali correr aquela hora. Parabéns a quem teve a bela ideia…
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“Encontro de amor num país em guerra”, de Luis Sepúlveda
Não sou critico literário, nem tenho essa pretensão. Tenho lido imenso, aproveito o meu tempo para ler, ando meio farto das séries que se arrastam. A leitura tem sido a minha forma de vida nos últimos dois anos. Sinto-me meio envergonhado em olhar para a obra deste genial autor, que nos deixou em plena pandemia. “Encontro de amor num país em guerra” é um livro de contos, que não se ligam, que nada têm em comum, só mesmo a mestria de Luis Sepúlveda. São contos muito pequenos, de leitura fácil. Uns vão me ficar na memória, outros que nunca mais vou lembrar. Em comum há o quotidiano de uma vida latino-americana, apesar de termos histórias passadas na Europa. Fiquei com a impressão que Luís Sepúlveda tinha esboços de história que não dariam livros, mas, juntando todas essas histórias, deu um livro de contos. Gostei muito. Imperdível!
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Sol a cerveja de todos os dias
Ando encantado com a minha nova máquina de cervejas. No início da primavera, comprei a SUB Compact Black e tem sido uma descoberta!Há dias, decidi provar a cerveja Sol e fiquei deliciado.É uma cerveja Mexicana fácil de beber.Redonda, leve, com um ligeiro aroma a fruta.Faz-me lembrar as cervejas brasileiras com fraco grau alcoólico.A Sol tem 4.5% de álcool. Claramente um produto para ser consumido com bom tempo e muito calor! Não tem muita espuma e, se fecharmos os olhos, somos transportados para uma praia de areias brancas. Gostei muito. Viva o verão!
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Cerveja Paulaner
Nunca tinha ouvido falar desta bela cerveja. Dá pelo nome de Paulaner, é de trigo e cor baça e belíssima. Paulaner é forte, leve, frutada e ligeiramente amarga, sendo que nenhum conservante artificial é utilizado na sua produção. Ideal para refeições leves. Eu acompanhei com amendoins e o jogo do Benfica. É uma cerveja alemã com 5.5% de álcool. Tem notas de cereais, mel, banana e cravo. Provavelmente a melhor Weiss que tomei na vida. Fiquei fascinado pela qualidade, é muito bem feita, redonda. Paguei 14€ por dois litros, mas não achei nada caro pela qualidade. Difícil é parar de beber. Para acompanhar uma boa conversa entre amigos!
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“Verão Negro” de M.W. Craven
Tenho me cruzado com autores que nunca tinha ouvido falar. Entro na plataforma da Kob, e abre-se um admirável mundo novo recheado de livros, difícil é a escolha! M. W. Craven é um escritor de romance policiais inglês. Em “Verão Negro” entramos no universo da grande cozinha. O autor defende que os grandes chefs são pessoas muito obsessivas. Com uma narrativa fácil, onde os diálogos imperam. Jared Keaton é o chef das estrelas, mas está a cumprir pena de prisão perpétua pelo homicídio brutal da sua filha. Seis anos depois, uma jovem entra a cambalear numa esquadra de polícia com provas irrefutáveis de que é a sua filha morta. Mais não posso contar. Gosto da ambiência das cenas, as descrições da tempestade, dando-me vontade de me meter na cama no quentinho a ler. Para quem gosta de alta cozinha e de policiais.
