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Cantina Indiana
Desta vez trago-vos uma experiência completamente diferente por apenas 10€. Talvez por nos últimos tempos ter tido conversas interessantes com pessoas que deixaram de comer carne e peixe, e pensando no assunto, fui a uma cantina (leu bem, uma cantina) indiana e vegetariana. Mas a experiência é muito mais complexa. Vamos começar pelo princípio… Situado na Alameda Mahatma Gandhi em Telheiras, esta cantina é nada mais, nada menos que a cantina do Templo Hindu de Portugal, e a entrada é um tudo ou nada assustadora, sobretudo pelo seu tamanho e estar quase sempre vazia. A entrada faz-se mesmo através da garagem deste Templo, lugares não faltam e basta seguir as indicações que estão espalhadas. Subindo a escada de acesso, deparamo-nos com uma autêntica sala de estar indiana, com os seus sofás, “bibelôs”, e os seus quadros característicos. Mas o que nos faz mesmo sentir por outras paragens é o aroma…
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O Pai
Há seguramente mais de um ano que não ia ao cinema. E ontem aventurei-me, uma vista sobre os filmes que estavam em cartaz, e “voilá”, vejo “O Pai”. Bilhete comprado on-line, o que é uma maravilha, escolhe-se a sala, o filme, o lugar, tudo muito fácil e disponível em qualquer telemóvel. Desta vez a escolha fez-se pelo Alvaláxia (Complexo Multi-salas instalado no Estádio do Sporting. Gosto deste cinema, pelo tamanho das salas, pelo angulo das cadeiras, e pelo som. Fui o primeiro a chegar à sala, uns 10 minutos de antecedência e por minutos, achei que ia ver o filme sozinho, mas não, as pessoas lá foram aparecendo, e quando começou estariam para aí 12 pessoas no total. Pouco, muito pouco, tal a “Crueza” e “Beleza” do filme. Este filme merecia sala cheia. Infelizmente, nestes tempos será impossível. Com uma brilhante e magistrosa interpretação de um dos meus actores favoritos…
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Fruta que é fruta – Frutaria Maça Doce
Cá venho eu outra vez, falar-lhes de comida, mas desta vez é diferente. Há dias em conversa com uns colegas de trabalho, a Joana (nome fictício) a certa altura diz:– “Não como produtos de origem animal!!!” Fiquei a pensar nesta frase, e hoje fui às compras. Desta vez ia fazer uma refeição sem ser com produtos de origem animal. Não sei se convosco acontece a mesma coisa, mas nunca consegui comprar boa fruta e legumes nas grandes superfícies. Em nenhuma!! Quando provo a fruta comprada em grandes superfícies a fruta não tem sabor, não sabe a nada, quando muito, sabe a água. Mas nada como a Frutaria de que hoje vos vou falar, a Frutaria Maça Doce, que se situa na Alta de Lisboa, mais concretamente na Rua Helena Vaz da Silva, nº 34-A. E o que esta frutaria tem de diferente? Vamos lá… Sabe quantas variedades há de batatas? E…
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Vira Frangos
Uma nova forma de comer frango! Se há comida que os portugueses não dispensam, é um bom frango assado no churrasco. E quando pensávamos que já estava tudo “inventado” neste pitéu, eis que surge um novo conceito. O Vira-Frangos. E é desta experiência que vos vou falar. Depois da mesa marcada antecipadamente, chegámos ao local e deparámo-nos com um local muito agradável, com um jogo de luz em tons de vermelho, com mesas de madeira, e uma parte da sala com um banco corrido de lado a lado e do outro lado das mesas, cadeiras. Somos abordados por um staff supersimpático, que nos respondeu a tudo o que perguntámos, sem hesitação. Pedimos que nos sugerissem, o que devíamos provar e fomos gentilmente surpreendidos com uma oferta da casa, uma espécie de brigadeiros de frango, frio e com um molho que me escapou o nome. Dai trouxeram uns “palitos” de pão,…
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Foot Massage – Ponha aqui o seu pezinho
Da Terra ao Céu em 30 minutos… Foi precisamente este tempo que precisei para estar no Céu, depois de pôr os pés nas mãos da Rita!!! É mesmo isto! No “Ponha aqui o seu pezinho“, uma pequena cadeia de lojas, neste momento com duas, uma no Largo Machado de Assis (Perto da Av. Roma) e a outra muito perto da Loja do Cidadão das Laranjeiras. Mas é desta segunda que vos vou falar… Depois duma entrada em que todas as recomendações do Covid 19, estão visíveis, é-se muito bem recebido pela equipa que nos brinda com um sonoro “Bem-Vindo!” Depois dão-nos a escolher a poltrona, onde faremos o nosso voo até às nuvens! Depois de comodamente sentados, onde não falta uma almofadazinha para a cabeça, somos convidados a descalçar e colocar os respectivos sapatos num tabuleiro que será depois recolhido debaixo da poltrona. Descalçados, somos convidados a escolher o aroma…
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Dona Mimi – O melhor da zona Alta de Lisboa
Por norma não costumo escrever sobre a primeira visita que faço aos vários locais, por isso esta foi a terceira vez, e já me sinto em condições de opinar. Situado já no limite geográfico da Cidade de Lisboa, fica situada a Dona Mimi, não sei se lhe chame Pastelaria/Restaurante, se, Restaurante/Pastelaria, isto porque quem entra dá de caras com um balcão repleto de bolos e salgados, mas ao fundo fica a zona de refeições propriamente dita. Com uma decoração moderna, e com um jogo de iluminação interessante, sentamo-nos numa cadeira confortável e uma mesa um pouco maior do que o habitual. Segue-se o pedido, e é-nos colocado na mesa, um cestinho de pão, um recipiente de manteiga e uma taça de azeitonas. Desta vez a escolha recaiu sobre o Ensopado de Borrego. Qua surpresa agradável, tudo o que temos direito em relação a temperos (Borrego, salsa, hortelã, louro, tomate, e…
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Herdade de São Miguel – Rosé
Desta vez o desafio era provar um Rosé. A escolha recaiu num Herdade de São Miguel – Colheita Selecionada. Servido a uma temperatura de cerca de 11/12º, este estende-se no copo com uma cor rosa-claro. Com um aroma acentuado a frutos vermelhos, e com um travo de frutos tropicais. Tem um teor alcoólico de 12,5ª, ligeiramente ácido. Acompanha muito bem, sushi, um bom peixe grelhado, uma mariscada ou para mim o melhor… uma esplanada à beira-mar ao fim da tarde, rodeada de amigos, com muito Sol. Tchim Tchim
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Edo Suhi
E voltamos ao…sushi. De todas as vezes que ia ao Edo Suhi, pedia o menu All You Can Eat, e por uma razão ou outra nunca saia satisfeito, ora porque não gosto de todo de sushi frito, ora porque não gosto dos molhos que a maior parte das vezes serve para disfarçar alguma falta de frescura no peixe. Desta vez foi diferente…pedi o Menu Degustação do Chef, e acertei!!! Começamos por pedir um Vinho Branco, e não havia! Quando isto acontece fico sempre de pé atrás, mas enfim… foi-nos sugerido outro e que boa escolha. Vamos lá ver… Quinze minutos depois, eis que começa o “desfile” de pratos… O primeiro, um Lírio dos Açores com Ovas a marinar num molho fantástico – Aprovado De seguida Niguiris variados com o toque do Chef , infelizmente não tomei nota de todos os ingredientes, mas estavam todos maravilhosos!- Aprovadíssimo! Para finalizar, o Sashimi,…
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Quem acompanha o quê? – Quinta do Cotto
Desta vez, o meu amigo diz-me: -“Tenho um vinho para provarmos que deve ser uma coisa do outro mundo!” Eu que não sou de me ficar, nestas coisas dos “comes e bebes”, fiquei logo entusiasmado, e perguntei o que iríamos fazer (de jantar) para acompanhar o vinho. Desta vez a máxima de “Qual o vinho para acompanharmos o petisco tal, foi invertido, desta vez, era mesmo “O que vamos fazer para acompanhar este vinho?”. E então de que vinho estamos a falar? Nada mais, nada menos da Quinta de Cotto, Grande Escolha 2017, e com uma produção limitada a 1514 garrafas, e a nossa era a número 967 Depois de aberto, esteve a “respirar” durante alguns minutos, enquanto o petisco que escolhemos para acompanhar e que era um Pargo Assado no Forno, com a tradicional batata assada, com cebola, tomate, pimenta, sal, vinho branco, azeite, salsa e uma malagueta. Alguns…