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Comer à maneira? É no Ti Zé da Beira
Situado num dormitório de Lisboa, mais concretamente no Monte Abraão, situa-se há 26 anos esta pequena “pérola” da gastronomia regional. Sem luxos e sem decoração “instagramável”, esta casa prima pela simpatia da família e pela confecção dos seus pratos. Na cozinha a D. Isabel é a dona dos tachos e panelas e também da grelha desta casa. Com o seu metro e meio e sotaque da Beira Alta, é mesmo na cozinha que ela se agiganta. Com um dom natural para os temperos, aqui é tudo natural e feito por ela. Desta vez a escolha foi num bitoque “normal” e numa francesinha. Só vos posso dizer que é a melhor francesinha que se come em toda a região de Lisboa, com o molho a ser uma receita especial da D. isabel e que não revela nem ao seu melhor amigo. Para além do molho ser excelente, o acompanhamento é feito…
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A Cozinha Vietnamita
Não sei se este artigo se enquadra no nosso site, que destaca as coisas boas, mas cá vai a minha opinião sobre uma visita ao Restaurante A Cozinha Vietnamita, situada na zona das Avenidas Novas, mais concretamente na Av. Visconde Valmor, 39-D. Chegámos por volta das 19h30 e a porta estava fechada, sim…é preciso bater para entrar neste pequeno espaço com cerca de 20 lugares sentados, mas com bastante espaço entre os lugares. Ao chegar somos amavelmente recebidos por uma jovem luso-vietnamita (14/15 anos) que falava corretamente o português, ao contrário do (possivelmente o Pai) que tinha alguma dificuldade na língua de Camões. Depois de nos sentarmos, foi-nos prontamente trazida a lista. mas só depois de insistirmos nos foram explicados alguns pratos. Optei por não comer entradas (porque ia sozinho) já que a fome não era muita e optei por um dos pratos, Sopa de Massa de Arroz com Vaca…
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Restaurante Kuwazi
É no Centro Comercial Columbia, paredes meias com o extinto Apolo 70, que fica esta “pérola” da cozinha chinesa. Aqui chegados as mesas do restaurante ocupam parte do piso -1 do já quase defunto Centro Comercial, partilhando apenas este piso com um Centro de Estética. Mal chegámos, e era cedo, foi-nos perguntado se tínhamos mesa reservada, pois praticamente todas elas tinham uma placa de reserva. Sentámo-nos e logo nos entregam uma lista para a mão, acompanhado de uma caneta e um bloco, para tomarmos nota do que vamos consumir. Escolhemos uma sopa wan tan a meias, porque foi-nos informado que aqui as sopas eram muito grandes, e de facto eram. A sopa era saborosa e destacavam-se os pedaços de massa recheados, mas estes eram feitos e recheados nesta cozinha e não congelados. Até aqui tudo bem… Depois foi a vez dos pratos propriamente ditos, uma dose de porco agridoce e…
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Sushi Saito
Este artigo é sobretudo para os verdadeiros apreciadores de sushi. Há dias em conversa com dois amigos, estávamos a trocar ideias de qual ou quais os melhores restaurantes de sushi de Lisboa. Lá lhes dei as minhas sugestões e eis senão quando me sugerem o “Sushi Saito” na Av. João Crisóstomo, número 23B em Lisboa. Como sou um “purista” em relação à gastronomia japonesa, lá fiquei com o restaurante debaixo de olho.Noite agradável, a meio da semana, estão reunidas as condições para uma nova experiência. Aqui chegados, deparo-me com um espaço muito pequeno, com cerca de 10 lugares sentados à mesa e 4 ao balcão, tirando mais meia dúzia na esplanada. Aqui chegado uma simpática senhora perguntou se tinha reserva. Como não tinha perguntou se me importava de comer ao balcão. E foi neste mesmo lugar que optei pelo menu degustação (24,90€). Pedi um copo de vinho branco Conventual Biológico…
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Cozinha…Continente
Tendo tido conhecimento de que a cadeia de Hipermercados Continente estava a alterar a sua oferta de cozinha pronta, depois do Pingo Doce e do Auchan, resolvi experimentar. Fui então ao Hipermercado de Telheiras e rapidamente dei de caras com um espaço bonito e bem decorado. Mas o me tinha la levado era a mesmo a cozinha. Entrei numa linha e havia não mais de quatro pratos prontos, dois de bacalhau, com natas e à Zé do Pipo. Os outros pratos eram carne à portuguesa e uma omelete recheada. Optei pelo Zé do Pipo, e logo achei a dose reduzida, mas apesar disso chega perfeitamente para uma pessoa. A primeira garfada seria sempre para o puré de batata, para perceber se era natural ou instantâneo. Confesso que não consegui perceber…mas era de facto bom.Passando ao bacalhau, aqui uma verdadeira surpresa. Muito bem confecionado, com cebola no ponto, pickles e maionese,…
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Viagem ao Nepal
Caro leitor, infelizmente esta viagem é apenas gastronómica, e não para usufruir das paisagens fenomenais desta região. O restaurante chama-se Love Lisbon, o que tem tudo a ver com o que aqui se encontra (estou a ironizar). No entanto e se pensa que é uma viagem ao Nepal mais tradicional desengane-se. Esta catedral da comida nepalesa situa-se em plena Praça do Martim Moniz e tem duas formas de lá chegar. Ou apanha o elevador do Centro Comercial Martim Moniz e desloca-se até ao 4º andar, ou então pode entrar junto à entrada Sul do Hospital de São José. Aqui chegados, o espanto é total porque a casa (grande) está cheia de naturais do Nepal e para além disso tem uma banda que toca música rock e pop ao vivo. Pode ouvir-se os grandes êxitos nepaleses e também músicas internacionais como Coldplay, Beatles, etc. Bom, mas vamos ao que lá nos…
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Restaurante Alqueire
Quinta-feira fria, a pergunta é sempre a mesma, onde é que vamos almoçar? Num sítio quentinho e confortável, era a permissa. Vamos ao Alqueire! Para quem não sabe, o Alqueire fica paredes meias com a Gare do Oriente, na Rua Conselheiro Lopo Vaz em Lisboa. Aqui chegados, logo o calor do forno a lenha que está estrategicamente instalado no meio da sala, primeiro aquece-nos a alme e depois aquece-nos o corpo, já que é aqui confeccionado o prato do dia das quintas-feiras, o famoso Cabrito em forno de lenha. Pedimos o Cabrito, e de facto há uma diferença abismal entre esta confecção e a confecção num formo eléctrico ou a gás. Desde já porque o Cabrito não fica seco e absorve todo o sabor do fumo da lenha, depois porque assa uniformemente sem queimar. Vamos então à prova deste prato que confesso ser o meu preferido e onde poucas, muito…
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Adega Courense
É na localidade de Pirescoxe, perto de Santa Iria da Azóia, e residência do “Camarada Jerónimo”, quiçá o habitante mais mediático desta terra. Ao chegar a Pirescoxe toda a gente conhece o expoente máximo da gastronomia e que dá pelo nome de Adega Courense. Se está com pressa para almoçar tem duas alternativas, ou vai por volta do meio-dia ou então depois das duas e meia, já que neste intervalo encontrará uma fila de pessoas à espera depois de terem dado o nome no interior. Maioritariamente frequentado por famílias e casais, pelo menos ao domingo, que foi o dia desta visita. Aqui este vosso criado teve de esperar meia-hora por uma mesa. E valeu a pena? Já vamos ver… Qual é então o segredo deste Adega Courense. A relação qualidade/preço e a simpatia com que somos recebidos neste ambiente minhoto. Convidados a sentar, logo nos é colocado á frente um…
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Direto ao…Rêgo!
Não se iluda caro leitor com o título do artigo, mas é mesmo o destino a incluir no seu roteiro se quer comer bem. Apesar deste restaurante estar há 40 anos no mesmo sítio nunca tinha ouvido falar dele. Foi através das redes sociais que hoje o descobri e resolvi ir experimentar. Chama-se Lucimar, que deve ser de certeza a junção do nome dos proprietários tipo Lúcia e Mário (ou outros que a vossa imaginação conseguir conjugar). Chegada ao restaurante muito cedo (pelas 19h00), abro a pequena porta que dá para o interior deste restaurante que deve ter uma lotação máxima de 40 lugares e pasme-se, tudo cheio! Simpaticamente recebido por um elemento do staff, de resto todo muito disponível e atencioso, foi-me proposta uma mesa reservada, mas que poderia utilizar se saísse até ás 20h00. Desafio aceite e sentei-me a ver o menu. Com bastantes propostas, logo me chamou…