A Sesta
Podemos fazer uma sesta em qualquer lugar.
Mas agora na praia, depois de mergulhos de uma sandes e uma bebida fresca , sabe divinamente.
Deitados nas cadeiras reclinadas debaixo de um toldo chegou a hora da sesta.
Há um silêncio que parece que a praia parou.
Uns a dormir docemente, outros a ressonar e outros apenas de olhos fechados passa-se aquela hora de sol a pique no sossego debaixo dos toldos.
Depois toca acordar meios desorientados mas cheios de energia e volta a ter vida a praia.
Até podemos não conseguir dormir mesmo.
Mas o simples facto de fecharmos os olhos, de nos abstrairmos do mundo, de “passarmos pelo brasas”, esvazia a nossa mente e os especialistas dizem que dormir entre 20 minutos a meia hora, durante a tarde, traz muitos benefícios para o nosso estado de espírito e para a nossa saúde.
Não há hipótese de dormir uma sesta durante o ano, mas nas férias faz todo o sentido.
Despreocupados, relaxados, o sono aparece e não precisamos de contar carneiros.
Apodera-se do corpo e lá vamos nós como dizem os brasileiros cochilar.
E é bem bom.
Dizem que o povo latino é o mais agarrado a sestas e dizem os livros, que foi S. Benedito que implementou a sesta num Convento de Monges no século XVI.
Depois do almoço todos faziam uma sesta para se recomporem do trabalho da manhã.
Desculpem mas vou a sesta.