Ponte Vasco da Gama
Quando foi construída, os engenheiros tentaram criar uma ponte robusta, capaz de enfrentar mau tempo e vendavais: a ponte Vasco da Gama suporta rajadas de vento de 250km/h e foi concebida para resistir a um sismo 4.5 vezes mais forte do que o Terramoto de Lisboa de 1755.
Esta lindíssima ponte, presta homenagem a Vasco da Gama, navegador que descobriu o caminho marítimo para Índia.
A homenagem não é aleatória: foi escolhido este nome de forma a assinalar os 500 anos da chegada do navegador à Índia, em maio de 1498.
Para se construir envolveu muito dinheiro e muitos trabalhadores. A construção custou à volta de 900 milhões de euros e, estiveram envolvidos 3.300 trabalhadores.
Em 2018, a ponte celebrou o seu 20º aniversário e as estatísticas divulgadas dos seus primeiros 20 anos de vida são impressionantes: desde 1998, atravessaram a ponte aproximadamente 426 milhões de carros. Diariamente, são mais de 62 mil os veículos que a cruzam. Tanto carro gente!
É uma belíssima obra de arquitetura que tem histórias e curiosidades interessantes que ficarão registadas.
Para a celebração da nova ponte foi feita uma mega-feijoada a 22 de março de 1998 que ganhou lugar no livro dos recordes.
Neste dia, a ponte Vasco da Gama entrou no Guinness World Records como maior ponte da Europa , e a mesa onde a feijoada foi servida conquistou o prêmio de maior Mesa do Mundo com 15.000 pessoas e 5.050 metros de comprimento.
Embora a mega-feijoada tenha sido o primeiro evento realizado na ponte Vasco da Gama, a inauguração oficial só aconteceu uma semana depois, a 29 de março de 1998.
A cerimônia foi presidida pelo então presidente da República Jorge Sampaio e abençoada pelo padre Vítor Melícias.
Até 2018, esta ponte era a mais longa da Europa, com 17.185 km, dos quais 12.345 km são feitos sobre as águas do Tejo.
Atualmente a posição é ocupada pela ponte da Crimeia (18.100 km), construída sobre o Estreito de Kerch na Rússia e inaugurada em maio de 2018.
Foi ultrapassado mas não interessa nada.
É grande e nossa.