Poema
Na família não há jantar ou almoço, de toda a família onde não apareça um elemento a levantar-se e a começar a dizer uma poesia.
É um momento bonito pois bate-se palmas e um outro começa a dizer nova poesia.
Eu tenho um má relação com a poesia.
Quando estava na primária a professora deu-me uma poesia para dizer na festa do final da escola.
Preparei me ao espelho, chateie pai e mãe para ouvirem e fazerem correções e estava mais que preparada para o meu momento de glória.
Pois na véspera a professora disse-me que era outra colega que iria dizer o poema e não eu. Isso marcou-me, e nunca comprei um livro de poesia.
Mas agora fiquei com a pulga na orelha.
Estão a venda 7 livros de poesia da Coleção Guerra e Paz.
Para quem gosta de poesia eles podem estar em sua casa e oferecer-lhe sete formas de dizer a verdade, se o poeta é esse «mentiroso que diz sempre a verdade», como assegura Jean Cocteau.
Nestes sete livros, o que me atraiu , diz o editor, foi o amor às palavras e a liberdade com que os seus autores, da Eugénia de Vasconcellos à Ana Paula Jardim, passando pelo Dinu Flamand, João Moita, Tchiangui Cruz e André Osório, lhes entregaram silêncios e explosões, vingança e redenção, corpos e almas.
Há uma inquietação e uma surda alegria a correr nas páginas destes sete livros: a da permanente invenção da linguagem, convertendo-a num instrumento que nos permite descobrir novos sentidos para a vida. T. S. Eliot, corrigindo o que Cocteau disse, garantiu, sem o desmentir, que «a poesia não é uma asserção da verdade, mas sim tornar a verdade ainda mais real para nós.»
Para aqueles que gostam do amor, a quem ainda se exalta com o primeiro raio do sol da manhã, a quem ainda se espanta com a violência do mundo, mas também com o milagre da harmonia que por vezes o inunda, que leve, leia e guarde estes 7 livros, finaliza o editor.
Tem aqui a mais fiel das companhias. Vamos lá comprar a Colecção da Guerra e Paz 7 lindos livros de porsia!