Criptomoedas
Que raio é isso?
Muito receio e muita pouca informação deixa-me desconfiada.
Genericamente uma criptomoeda é um tipo de dinheiro, tal como outras moedas com as quais convivemos todos os dias, com a diferença de ser totalmente digital.
Além disso, ela não é emitida por nenhum governo.
Mas isso é possível?
Para explicar que sim, Fernando Ulrich, notável economista formado na Áustria e especialista de criptomoedas no Brasil é o autor do livro “Bitcoin: A moeda na era digital”.
No livro para leigos como eu, gostei da analogia bem simples que ele faz: “O que o e-mail fez com a informação, o Bitcoin fará com o dinheiro”.
Antes da internet, as pessoas dependiam dos correios para enviar uma mensagem a quem estivesse noutro sítio.
Era preciso um intermediário para entregá-la fisicamente. Isso agora já é inimaginável .
Embora o Bitcoin seja a moeda digital mais conhecida, o conceito de criptomoeda é anterior a ele.
As criptomoedas foram descritas pela primeira vez em 1998 por Wei Dai, que sugeriu usar a criptografia para controlar a emissão e as transações realizadas com um novo tipo de dinheiro.
As criptomoedas podem ser usadas com as mesmas finalidades do dinheiro físico em si.
As três principais funções, explica o livro, são: servir como meio de troca, facilitando as transações comerciais; reserva de valor, para a preservação do poder de compra no futuro ou seja, fazer um pecúlio e ainda como unidade de conta, quando os produtos têm preço e o cálculo econômico é realizado em função dela.
Na visão de Ulrich, moedas como o Bitcoin ainda não adquiriram o seu auge pelo desconhecimento. E digo eu, pela desconfiança.