Clubhouse
Clubhouse é rede social criada por Rohan Seth, ex-Google, e por Paul Davidson, ex-Pinterest, já fez um ano.
Mas só se tornou notada em 2021.
De pouco mais de mil utilizadores no início, saltou para mais de seis milhões.
Na App Store, está em primeiro lugar no top das redes sociais gratuitas.
E conquistou investidores.
Já está avaliada em 820 mil milhões de euros.
Das conversas mais triviais ao debate de temas fraturantes, das figuras públicas a pessoas anônimas aqui entra tudo.
É assim a Clubhouse, a nova rede social onde há espaço para qualquer tipo de discussão.
Desde que Elon Musk, Ceo daTesla,entrou no dia 31 de Janeiro, e se pôs à conversa, numa sala aberta, para toda a gente ouvir, com dois notáveis de Silicon Valley, o fenômeno ganhou escala.
Dias depois, Mark Zuckerberg também entrou e dava mais um empurrão.
Nem mesmo o facto de ainda só estar disponível para iOS, e de ser preciso para entrar um convite de um utilizador que já lá esteja, está a ter o mais recente sucesso virtual.
Há quem já venda convites para entrar na rede.
E há já aplicações falsas para aceder aos da dos de quem cair na armadilha.
Mas nada disso matou ainda o sucesso da Clubhouse, publicitado por conversas com figuras como Drake, Oprah Winfrey ou Jared Leto.
Sem imagens nem texto, só se comunica por voz.
É como uma gigantesca chamada áudio com gente espalhada pelo Mundo e que depois de terminar não fica gravada.
Podemos entrar numa sala virtual e ficar só a ouvir ou pedir ao moderador para participar.
Também podemos criar a nossa própria conversa, aberta ou fechada.
Não faltam salas sobre tudo, em português, inglês e tantas outras línguas. Os fundadores prometem não “fazer negócio com os dados das pessoas nem ter anúncios na plataforma”.
O modelo de negócio talvez vá passar por criar salas com conteúdo pago, com a lotação de um milhão de pessoas.
Para já, o máximo são cinco mil.
Esta rede já me fez saber estando eu apenas a escuta e não falando, pela voz do guarda redes do Sporting Alan, que os colegas dele levam para poupar dinheiro “marmita” para o almoço em Alcochete para depois comprarem Artigos da Louis Vitton.