Tár
O filme é enorme e se não fosse bem realizado e com bons actores e belos diálogos era demasiado tempo dentro de uma sala.
O filme ganhou 9 prémios Bafta e é um sucesso
Tár surge assim como um drama que aproveita as bases do Movimento MeToo para criar mais uma grande história que agarra o espectador.
Pode parecer estranho, mas “Tár” acaba por se revelar assim como uma referência pela igualdade e pela
defesa das vítimas que já vimos noutras obras do género.
A maestrina Lydia Tár (Cate Blanchett), regente da Orquestra Filarmônica de Berlim e uma das artistas mais conceituadas do cinema conseguiu mexer nas minhas emoções.
Como mulher no meio musical, Lydia ganhou destaque ao se tornar a primeira diretora feminina da Filarmônica e prepara-se para momentos importantes na carreira tentando conciliar trabalho e família.
Dedicada de corpo e alma a uma gravação ao vivo da Sinfonia nº 5 de Gustav Mahler está maestrina não para quieta.
No entanto, forças que nem mesmo ela pode controlar, lentamente destroem a elaborada fachada de Lydia, revelando segredos sujos e a natureza corrosiva do poder.
E se a vida derrubar Lydia de seu pedestal?
Va até cinema ver como acaba este drama.