Alice no País das Maravilhas
A sala completamente cheia no Teatro Camões. Um belo teatro frente ao Tejo, a casa do Teatro Nacional de Bailado.
A Companhia tem nova direção artística de Carlos Prado e no próximo ano já vamos perceber o que vai mudar.
Desejo como espectadora que traga muito ballet e do bom.
Desta vez, venho ao encontro de um clássico a “Alice no País das Maravilhas”, com coreografia de Howard Quintero, baseada na obra literária homónima, de Lewis Carroll.
Com a belíssima música de Tchaikovsky, interpretada pela Orquestra Sinfónica Portuguesa dirigida por José Eduardo Gomes que me encheu os ouvidos.
Ter uma orquestra ao vivo potencia de imediato o ballet e foi o que aconteceu.
O bailado conta a história de uma jovem Alice muito curiosa que a perseguir um coelho entra num mundo de fantasia que me deixou pregada a olhar para os diversos personagens que entram em cena.
Alguns momentos de sorrir e rir.
Achei excelente a interpretação de Miguel Ramalho como valete de copas, do Tiago Amaral como coelho branco e da cozinheira África Sobrino.
Claro que a Alice com a sua figura frágil mas segura interpretada por Tatiana Grenkova salta, corre e dança que se farta. Vão ao Teatro Camões.
O espetáculo está em cena até 23 de Dezembro.
Aplausos pelo trabalho e pelo momento que me proporcionou.