Benedetta
Benedetta Carlini foi uma freira católica e lésbica, que viveu em Itália na época da Contra-Reforma.
A escritora Judith C. Brown escreveu um livro sobre ela e Paul Verhoeven o realizador velhinho já com 80 anos pegou na história e já temos por cá o filme.
Este holandês, famoso graças ao célebre descruzar de pernas da Sharon Stone no filme “Instinto Fatal”, volta aos ecrãs, com um drama de época de cariz erótico-religioso “Benedetta”.
Uma obra inspirada na história veridica desta freira italiana do século XVII, que após ser vista pelos conterrâneos como uma figura santificada, devido às suas visões de Jesus e por apresentar múltiplos estigmas, caiu em desgraça com as acusações de blasfémia e de conduta lasciva por manter relações sexuais com uma noviça.
A força deste filme provém exclusivamente das cenas de indole sexual num contexto sagrado.
Confesso que fiquei um pouco incomodada a ver as cenas onde a nossa Benedetta, a freira grunhe de prazer mas são longas e bem feitas.
Os dialogos muito básicos, e o filme é todo com pouca iluminação.
Os actores são poucos expressivos e mal dirigidos, do elenco destaco a Charlotte Rampling.
Aconselho a quem gosta de ver freiras nuas.