Coisas Boas em Alta
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    Os chinelos do LIDL

    São bem bonitos e as cores são chamativas. As prateleiras onde estão a venda estão quase vazias e o que existe são números 45 e 46 para pés grandes dos alemães. Em três dias o Lidl vendeu , mais de metade ,  da coleção Lidl Fan. A coleção começou há um ano na Alemanha como uma brincadeira de 1 de abril. Terá sido uma corrida às lojas, mas desta vez não foi para comprar rolos de papel higiénico. Os chinelos são dos itens mais procurados e já estão à venda em plataformas como o OLX por 100 euros. Custam na loja pouco mais de 4.90 euros. A coleção “Lidl Fan” esteve disponível para venda na Espanha, Alemanha, Suíça, Holanda, Finlândia, entre outros. E este ano o “fenómeno” chegou a Portugal. A coleção entrou nas lojas em Portugal no dia 30 de novembro e em apenas três dias, venderam mais de…

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    fotógrafo João Carlos

    Fases do Isolamento vistas pela lente do fotógrafo João Carlos. Na Art Gallery do Centro Comercial do Campo Pequeno, abriu uma exposição sobre o isolamento durante as primeiras 5 semanas do confinamento, e as diversas fases porque passamos.  O surto de Covid-19 mudou a vida de todos nós. Abandonámos as ruas, e começámos a trabalhar a partir de casa. Os restaurantes e as lojas foram fechados e os governos ordenaram aos seus cidadãos que ficassem em casa. O que não ficou claro foi o profundo impacto que isto teria na saúde mental. O corte maciço e repentino das interações pessoais deu início a emoções significativas e intensas ao longo das semanas e meses que se seguiram. Esta exposição é a interpretação de João Carlos sobre as várias fases de isolamento e respetivas emoções. João Carlos nascido em Nova York mas com pais portugueses e tem um currículo de se tirar o chapéu. Prémio muitos, e mostra-nos…

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    Só eu escapei

    Estreou no Teatro Aberto a peça da inglesa Carol Churchill, “Só eu Escapei”.  Passa-se num jardim de uma casa, onde 4 senhoras com mais de 70 anos, reformadas, se reúnem para falar sobre família, séries de televisão e principalmente sobre os seus medos e desejos.  As tantas parecem já um pouco tontas e taralhocas. Isto é entrecortado por uma delas a contar-nos as visões apocalipticas do futuro do planeta. Aproxima-se o Outono que nos dá um sinal de finitude e de grande melancolia e de solidão. Uma peça terrível, dolorida mas com actrizes com talento e cheias de experiência. Destaco a papel da Maria Emilia Correia muito bem interpretado.  Está peça é dirigida a gente mais velha pois os novos não perceberão porquê que elas falam de banalidades tal como de pombos e águias, etc. Sai do teatro desconfortável e a pensar que podiam ter escolhido outro tema para este período tão difícil. Nota: muito difícil para todos assistir…

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    O bisavô – Maria João Lopo de Carvalho

    Livro sobre três gerações de uma poderosa família portuguesa, de médicos e empresários que deixou a sua marca em quintas e palacetes de norte a sul do nosso país. O bisavô é Manuel Caroca, homem sonhador que queria ver, viajar, e não se ficar pela Guarda. Com pormenor traça um impressionante “fresco” de Portugal, que atravessa o fim do sec. 19 até a Guerra Civil de Espanha. Leitura que nos agarra as páginas de um grande livro de 700 páginas muito bem escrito e com um cunho muito feminino. Acrescenta fotos da família de beleza ímpar. Diálogos que enternecem e descrições magníficas. Maria João Lopo de Carvalho, foi professora de português. Tem mais de 70 títulos editados, entre manuais e livros de crónicas. Em 2002 escreve “Virada ao avesso” que foi um sucesso. Escreve para jornais e percorre escolas a incentivar os alunos a leitura. Já tinha tido contacto com…

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    Cabo Delgado

    Mais um livro que aborda a Guerra Colonial e é uma homenagem aos jovens que foram destacados para o combate no ultramar. Livro de ficção, mas há referências ao General Kaulza de Arriaga. No livro são descritas, cenas de grande violência e diz o autor que é a triste realidade da guerra. Cabo Delgado, uma província de Moçambique que foi um dos sítios onde a Guerra com a Frelimo se fez sentir com maior intensidade, tem no livro: Personagens fortes, emboscadas, guerrilha, agentes da PIDE e amores escaldantes e tem ritmo que prende o leitor. Interessante acompanhar o personagem Jorge Nunes, dividido entre a Guerra é uma paixão sem freio. O autor de livro, Carlos Miranda Henriques, nasce em Lisboa e faz uma licenciatura em Engenharia Civil. 

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    Madrinhas de Guerra

    Marta Martins Silva, nasceu em Aveiro em 1984 e tem paixão pelo jornalismo onde trabalha no suplemento de domingo do Correio da Manhã. Trabalha e movimenta-se no meio dos Antigos Combatentes da Guerra Colonial e com os seus casos reais . Agora escreve o livro Madrinhas de Guerra que consta da correspondência que mulheres ou senhoras ligadas ao Movimento Nacional Feminino, escreviam cartas aos militares dando um ombro amigo a quem se sentia sozinho, muitos no mato sem ninguém por perto. Um livro com fotografias, várias transcrições de cartas, muitas delas de amor, desespero e alguma esperança. Leitura interessante e histórica dos anos 60 e 70 do século passado.  Boa leitura 

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    Filme português Listen

    O filme é realizado por Ana Rocha e arrecadou 4 prêmios no Festival de Veneza. Filme apoiado em factos verídicos sobre uma família portuguesa que vai para Londres tentar melhorar a vida e tudo lhes sai ao contrário e por razões discutíveis o sistema retiram-lhes os 3 filhos. O filme é feito de grandes planos, decorre lentamente e deixa o espectador muito incomodado. Filme de 70 minutos levou-me a pedir que não me mostrasse mais decadência, injustiça , vida difícil e muita tristeza. Tudo é mau no sistema da proteção de menores em Londres e não há um pingo de esperança. O filme é um grande drama, bem feito com algumas cenas perfeitas mas de uma violência em pequenos pormenores que deixou muito infeliz. Listen

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    Mia Couto

    Mais um importante escritor que nasceu na Beira, Moçambique em 1955. Já recebeu tantos prêmios que seria enfadonho estar a citar, mas destaco o Prêmio Camoês e o Prêmio Virgílio Ferreira. Mulheres de Cinza, conta a história de Gungunhana um imperador que governava o Sul de Moçambique. Derrotado pelos portugueses em 1895 , foi deportado para os Açores. Depois de falecer aí, os seus restos mortais regressaram a Moçambique! Mas há provas e muitas versões, que afirmam, que não eram as ossadas que vieram com a urna, mas sim Torrões de Areia. Aconselho vivamente. É uma trilogia muito bem escrita fácil de ler. Mia Couto um nome maior da literatura africana

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    O Ninho

    Fui ver ao Corte Inglês o filme “O Ninho”. Na sala estavam apenas 2 espectadores o que torna a sessão triste. O protagonista é o actor inglês Jude Law , que faz muito bem o seu papel. O filme é um drama psicólogo e muitas vezes parece uma peça de teatro em filme. É realizado por Sean Durke e feito em 2019. Conta a história de uma família ainda jovem, que vive nos EUA, sendo o pai inglês e que a certa altura convence a família a irem viver para Londres, principalmente para ganharem muito dinheiro. E aí começam os problemas e o distanciamento entre o casal, e os filhos a não conseguirem enquadrar e começa a desgraça . O pai tem a mania das grandezas e vivem acima das suas possibilidades e deixam de pagar contas culpa do pai! Como acaba??? vejam no cinema. Não sei se gostei.