Coisas Boas em Alta
  • Lugares em Alta

    H2A Aroeira

    E que boa descoberta fizemos desta vez! Uma festa de aniversário é sempre uma oportunidade de fortalecer a amizade e de celebrar a vida, por isso nada melhor que sermos minuciosos na escolha do local. Anunciava-se uma típica noite quente de Verão e por isso o local teria de ser dotado de espaço exterior, ser intimista e permitir pôr a conversa em dia, ao som de uma playlist que nos fizesse recordar outros tempos. E foi junto à praia da Fonte da Telha e ao Campo de Golf da Herdade da Aroeira, Arriba Fóssil da Costa da Caparica – Almada (a 15 km de Lisboa) que encontramos o H2A, um espaço que prima pela simplicidade e tranquilidade que a natureza nos pode dar, onde até os animais de estimação são bem-vindos. Dotado de um fantástico jardim, cada recanto foi criado a pensar no bem-estar de quem o visita. Se no…

  • Gastronomia em Alta

    Pastéis de Belém

    Quem consegue resistir ao paladar de uma boa doçaria típica? O Desafio está em escolher a região e fazer uma paragem obrigatória para um café e dois dedos de conversa entre amigos. Se Paris é reconhecida por alguns dos doces mais gostosos do mundo, como Creme Brulée, Profiteroles e Macarons, em Vienna vale a pena provar um doce típico da cidade que é o Sarcher Torte, um bolo de chocolate esponjoso recheado com geleia de damasco. E que tal uns belos churros, mergulhados em chocolate, aqui bem pertinho na capital espanhola Madrid.  Já os deliciosos Gelatos de Roma, em qualquer época do ano, deixam-nos de água na boca. Mas é em Lisboa, junto ao imponente Mosteiro dos Jerónimos e à Torre de Belém, que vamos encontrar um dos vários doces típicos de Portugal, que deixam turistas e visitantes totalmente rendidos à doçaria portuguesa. Os Pasteis de Belém! Com origem em 1837 e segundo uma antiga receita do Mosteiro dos…

  • Entretenimento em Alta

    Ergue-te Ó Sol

    Hoje foi dia de experimentar um conceito pouco habitual. Teatro em movimento e ao ar livre! Vivendo uma época atípica que nos forçou a alterar rotinas e costumes, reinventar torna-se uma prioridade. Assim, aliar a cultura e a natureza pode ser uma das fórmulas a adotar para trazer, em segurança, o público de volta aos espetáculos. “Ergue-te Ó Sol” é uma peça onde o público é desafiado a percorrer um circuito itinerante e a acompanhar os atores nos vários cenários, escolhidos de acordo com a mensagem a passar. Adaptado do texto “Andar a Pé”, uma obra de Henry David Thoreau com mais de 200 anos que debate temas como a relação Homem-Natureza. O local escolhido para o percurso foi a “Mata dos Medos” – Fonte da Telha, Arriba Fóssil da Costa da Caparica com uma extensa área de pinhal, com pinheiros centenários e uma reserva botânica com espécies autóctones, onde rosmaninho, aroeira,…

  • Histórias em Alta

    Cadelinhas desde a minha infância

    Gosto de praia, sempre gostei desde garota! Gosto do cheiro do mar, do som da rebentação das ondas, de sentir a água fresca nos pés, do pôr do sol no horizonte e do sentimento de tranquilidade e serenidade que a praia nos proporciona. Mas a praia proporciona ainda, aos amantes de pequenos bivalves, uma atividade lúdica muito interessante quando o nível da água do mar desce. Através de técnicas tradicionais de uso de um arrastão ou de enterrar o pezinho, rodar o tornozelo e revolver a areia, é relativamente fácil apanhar Cadelinha ou Conquilha. Ainda me lembro das primeiras vezes em que apanhei cadelinha, pois sempre que era possível passava um período das férias grandes com os meus tios, que gostavam de acampar junto à praia o que facilitava o conhecimento das marés e toda a preparação para esta atividade. Os dias eram grandes e não importava a hora, chegávamos…

  • Entretenimento em Alta

    Bem Bom

    Estávamos em 1980 e eu era apenas uma garota de 9 anos, de cabelo curto, que gostava de brincar na rua e jogar à bola com os rapazes.   Alguns anos se passaram (muitos!!) e hoje, depois de assistir ao filme “Bem Bom”, realizado por Patrícia Sequeira, percebi como essa foi uma época que marcou uma geração. É um Filme que nos faz viajar no tempo e recordar tanto da nossa infância. O convencional telefone preto ou branco, com sistema giratório de marcação do número, o “napron” de crochê nas costas e braços do sofá, a carrinha “Van”, o tradicional posto de abastecimento de combustível, as roupas sempre muito convencionais e formais, os materiais e padrões dos tecidos (fazendas de riscas e quadrados). Mas é acima de tudo um filme que retrata uma mudança de paradigma no panorama musical português, sobretudo numa época em que era habitual um certo formalismo…