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Chocolates Arcádia
Eu guloso me confesso…adoro chocolates! Poderia sem problemas integrar um grupo de adictos denominado “chocolateiros anónimos”. Após a confissão, espero ser absolvido, pelo menos por este “crime”. A primeira vez que tomai contacto com estes chocolates de que vos vou falar hoje, remonta ao ano de 1999, altura em que numa deslocação ao Porto, fiquei instalado num Hotel bem perto da loja, no centro da cidade. Disseram-me: – Tens de experimentar os chocolates da Arcádia! É obrigatório! A medo lá fui, até porque desconfiava um bocado das marcas portuguesas de chocolates e comprei uma caixa para levar para casa, e só passado uns dias me dediquei à degustação propriamente dita. Confesso que dois ou três exemplares depois, não achei nada de especial, e não mais voltei aos Chocolates Arcádia. Até que… Uns anos mais tarde, e numa conversa entre colegas de trabalho, a meio do habitual café depois do almoço, uma delas…
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Kampai – O melhor sushi de Lisboa
Confesso que já sou apreciador de sushi muito antes da “moda” dos restaurantes de sushi (chineses e nepaleses) a cada esquina. O primeiro contacto que tive com esta gastronomia especial foi a convite do meu saudoso e querido Mestre Kobayashi (para quem não sabe, o impulsionador do Judo em Portugal). Um dia que não consigo recordar o que se comemorava,mas seguramente há mais de 30 anos, o Mestre convida alguns dos seus alunos (onde me incluia) para o primeiro contacto com a gastronomia do seu país. O restaurante, pequeno, com uma decoração oriental (japonesa) era propriedade do também saudoso chef Takashi Yoshitake, e chamava-se Aya, situado na Rua das Trinas, na Lapa, em Lisboa. A princípio estranhei aquele paladar de peixe cru, e sobretudo o pensar que o estava a comer. Aí foi também o primeiro contacto com os “pauzinhos” que eram uma coisa nunca vista (pelo menos por mim, na casa dos 16/17 anos). O…
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O Zunzum da Marlene (Vieira)
Confesso que sou apreciador da chamada cozinha de autor, no entanto há autores e autores… Neste caso falo da Chef (da moda) Marlene Vieira e do seu novo espaço. Chama-se Zunzum e o nome adequa-se ao “espaço” onde fica, nada mais nada menos do que no Terminal de Cruzeiros de Santa Apolônia, renovado e muito bonito. A primeira vez que lá fui, foi a convite, para a inauguração.Não será da inauguração e da experiência em si própria que vou falar, porque no dia da inauguração é sempre diferente das experiências como cliente normal. Depois desta voltei ao “local do crime” mais duas vezes, desta vez a convite de mim próprio. É destas que vos vou falar… Espaço: Cleen, acolhedor, muito bem decorado em mesas e cadeiras de madeira, suficientemente afastadas para não não contrairmos Covid pelo parceiro da mesa ao lado e também para não ouvirmos as conversas. Destaque para o som, e não, não…
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Imagem de Homem
Cuidar da imagem é também uma preocupação dos homens (uns mais do que outros) e cortar o cabelo é um ritual mensal ou pelo menos bimensal. Vem este texto a propósito da fidelidade ou não a certos cabeleireiros e a profissionais deste mesmo sector. Frequento este cabeleireiro em Massamá Norte, há mais de 15 anos, e enquanto não encontrar um melhor por aqui me manterei. Um espaço “clean” com cerca de 30 metros quadrados e com 3 cadeiras de corte (Covid a quanto obrigas). Paredes brancas com uma decoração minimalista e com música ambiente, normalmente na Smooth Fm. Confesso que sou uma pessoa fiel, a todos os níveis e portanto, aqui também…a uma excelente profissional, a Sandra, o único elemento do sexo feminino, num cabeleireiro exclusivamente dedicado a homens. Simpatica, sóbria e uma excelente profissional, onde já não preciso dizer o que quero. A Sandra conhece os cortes de todos os seus clientes, sobretudo…
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Cartuxa
Não sou, nem tenho aspirações a ser um critico de vinhos, e nem sequer tenho conhecimentos que me permitam aspirar a tal… Feito o intróito, venho aqui falar do vinho que mais aprecio numa faixa de preços razoáveis para uma bebida. Falo-vos do Cartuxa, produzido nos terrenos do Convento com o mesmo nome na região de Évora. Irmão mais “baixo” do famoso Pera Manca, esse sim, o top dos vinhos aí produzidos, mas na minha opinião sob-valorizados (lei da oferta e procura, a quanto obrigas), tenho neste vinho aquele que me dá mais prazer beber a acompanhar um presunto pata-negra ou um queijinho amanteigado, também de origem alentejana. De cor escura, aroma clássico de fruta madura, sabor ligeiro a casca de árvore, tudo num registo onde o calor da região se faz sentir.Mais em elegância que em potência, macio, agradável na prova de boca, com um teor alcoólico de 14% mas sem se notar. É quanto a…