Decoração, atendimento e comida Há vários anos que, sempre que vou ao Porto, aproveito para almoçar ou jantar na Cantina 32. Para quem não conhece, trata-se de um restaurante situado na Rua das Flores, 32, mesmo no centro da cidade e que vale bem uma visita. Em primeiro lugar, a decoração é bastante agradável, misturando vários estilos mas predominando um toque “industrial”, em segundo, a simpatia e a atenção dos funcionários são mesmo de realçar e, finalmente, aquilo que me leva à Cantina 32 é a sua ementa, onde há espaço para inovação, mas igualmente para muito sabor. Desta vez, a escolha de entrada foi uma manteiga de banana com flor de sal: óptima! O prato escolhido foi vitela de comer à colher com puré de topinambur. Desconhecia, totalmente, o que era este topinambur mas o funcionário tratou de esclarecer que se tratava dum tubérculo originário da América do Norte…

ESTES “SABORES DO PINHAL” SÃO UMA AGRADÁVEL SURPRESA Começo por dizer com toda a honestidade, que estava um pouco desconfiado do valor deste restaurante. Nada como estar redondamente enganado, porque se tratou duma excelente e positiva surpresa da Beira Baixa. Desde logo, pelo espaço; simples, moderno e acolhedor.  Depois, o serviço: rápido, eficiente e de grande simpatia sem a menor intrusão. Simpatia e até honestidade, que se reflectiram no facto de sermos três pessoas e do funcionário nos dizer claramente que duas doses chegavam. E, chegaram mesmo. Acompanhou o almoço com uma garrafa de água e ½ jarro de vinho tinto da casa (alentejano).  Registe-se, que na ementa contam-se vários pratos regionais como bucho ou maranhos e até o típico cabrito estonado (só com prévia encomenda). Tudo muito bom, sobremesa incluída e com preços muito acessíveis. Uma visita a repetir sempre, que tiver de passar na zona da Sertã. O…

Em dia de celebrações escolhe-se um novo restaurante. Algo que ninguém ainda conheça, pelo que, desta vez, a escolha recaiu sobre o Mãe Restaurante, que se situa na Rua D. Estefânia, em Lisboa. Ali chegados, depara-se-nos um espaço agradável com decoração a lembrar tempos mais recuados como uma antiga máquina de costura ou uma TV a preto e branco. Original, tal como a forma de apresentar a ementa: nada de iPad ou QR Code mas um simples quadro de ardósia com a lista. Gostei. Escolhidos que foram os pratos restou esperar pela chegada dos mesmos. Nada demorado: um Polvo à Lagareiro com batata a murro e um Brás de Gambas. Duas escolhas que se revelaram certas porque ambos os pratos estavam bem apresentados e confeccionados. Para sobremesa e gorada que foi a tentativa de comer a Relíquia de Noz (a última fatia tinha seguido para a mesa ao lado), optou-se…

O titulo pode enganar, porque este restaurante não tem pretensões a ser uma referência na tradicional culinária alentejana. O Além-Tejo, que se situa no Parque das Nações tem algumas pinceladas dessa culinária mas sem querer ir mais longe, do que essas pinceladas. A decoração é moderna e agrada ao olhar. O restaurante sofreu recentes obras de remodelação, que o tornaram mais agradável. Quanto à comida, refiro nas entradas um bom queijo fresco com doce de abóbora para acompanhar e um queijo curado, também de boa qualidade acompanhado com um pão, que não era nada alentejano… Nos pratos propriamente ditos referência para as umas boas Costeletas de Borrego acompanhadas com batata a murro e legumes cozidos em cima de um piso de sabor muito agradável. Sem nada a apontar, mas distantes do tradicional sabor do Alentejo. Julgo que, também, não era essa a intenção. Os meus acompanhantes optaram por uns Filetes…