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Malta

Para se viajar de avião neste momento, temos de penar.

Filas enormes para o check-in onde temos de mostrar o atestado da vacina, um formulário preenchido de 3 páginas com perguntas diversas e o mais importante é ter sempre junto a nós o impresso onde está registado a cadeira, ou seja, o lugar onde ficamos sentados.

Depois de muitas curvas lá chegamos à porta de embarque.

O meu destino era Malta e o avião era da Air Malta novinho em folha com a tripulação a falar maltês e pouco ou nada de inglês.

A viagem curta de 2h e 40 m foi tranquila.

No aeroporto de Malta mais de 1 h na fila para voltar a mostrar os papéis e ter paciência.

Insistem muito em saber o lugar em que vínhamos por causa dos possíveis contágios do Covid.

Malta não me conquistou à primeira vista e é difícil explicar porquê.

Não sabia bem se estava em África ou na Europa.  

Tem cerca de 1/2 milhão de habitantes, em tão pouco território, e cerca de 7000 anos de história e de muita variedade de culturas que foi absorvendo das várias civilizações que por lá passaram.

Tem uma riqueza arquitetónica e artística belíssima, mas a cair aos pedaços.

Bem vistas as coisas, será a soma de tudo isto que me leva a não cair de amores por este país plantado no meio do Mediterrâneo e que se estende por cinco ilhas: Gozo, Comino, Comminotto e Filfla, para além de Malta e a sair de lá com vontade de não regressar.

Coisa esquisita!

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