Exposição de Aí weiwei
Tento nunca faltar às várias exposições oferecidas pela Cordoaria Nacional.
Desta vez foi inaugurada uma grande exposição do artista e dissidente chinês Ai Weiwei com o nome de Rapture.
Weiwei continua a criticar o regime chinês a propósito da política do filho único.
Diz que esta é a sua maior exposição e que Portugal é agora o seu país.
Weiwei, e um artista reconhecido internacionalmente, com muita visibilidade que excede em muito o circuito global da arte contemporânea.
Pelo seu comportamento que não foi bem visto pelas autoridades chinesas tornou-se indesejado e dissidente.
Para ele foi também o ponto de não retorno de um tremendo mal estar que o tornou, aos olhos das autoridades do seu país, um inimigo interno que questiona o carácter autoritário do regime.
Para o artista, que se radicou em Portugal, depois de o exílio o ter levado à Alemanha e à Grã-Bretanha, oferece ao nosso país uma exposição que inclui 85 trabalhos.
A exposição está dividida em dois núcleos: um da fantasia e outro com assuntos sérios da actualidade.
Vejo um artista sem cérebro feito de cortiça, um rolo de papel higiénico em mármore com dez toneladas e um barco feito em bambu e sou assolada pelo espanto de tais obras.
Excessivo e fascinado pelo que parece impossível quem é afinal Ai Weiwei?
Um jogador, diz Marcello Dantas, o curador da exposição Rapture, que está aberta na Cordoaria Nacional, em Lisboa. A não perder . Os bilhetes tem preços variados com descontos mas conte com 12€ .