Jindungo Take Away
Á primeira vista, pode soar a restaurante ou mesmo uma mercearia africana, mas não, nada de picante. Pelo menos se não o solicitarmos. (Jindungo Take Away)
Abriu há cerca de um mês, e portanto só agora decidi escrever sobre ele, para que pudessem “limar” algumas pequenas falhas da juventude.
Entramos e deparamo-nos com um espaço bonito e bem decorado. Não mais do três mesas, daí o nome, mais vocacionado para levar para casa, o chamado Take-away.
Mesmo de frente para a porta, um longo balcão dividido em três áreas distintas.
A primeira conta com uns maravilhosos salgados, mas com recheios inesperados. A saber, uns croquetes de osso buco, com um recheio mais escuro do que o habitual, mas com a textura que gosto nos croquetes, ligeiramente “moles”. Passando ao seguinte, umas chamussas de deixar um indiano em sentido. Ligeiramente picantes, mas com um sabor que estimula todas as papilas gustativas. Também há uns croquetes de gorgonsola, mas não me posso pronunciar, pois nunca provei.
Do lado direito do balcão, na parte inferior, umas sobremesas que parece que chamam por nós, pelo bom aspecto que tem, mas também não me vou pronunciar, porque ainda não as provei.
Tal como as sandes que o Chef prepara é que são autênticos almoços ou jantares, tal o tamanho e quantidade de ingredientes de que são feitas. (Talvez num próximo artigo, venha a falar das “sandochas”).
Mas vamos ao que interessa, e o que aqui me trouxe. Que é de facto a comida, propriamente dita.
Sábado, chuva e confinamento, são os ingredientes ideias para estar com preguiça de cozinhar, ou mesmo de fazer qualquer coisa.
Mensagem a confirmar que estavam abertos e se podíamos ir buscar, e em menos de 3 minutos, já tinha a resposta. É para isto que servem as redes sociais.
Chegado ao local, situado na Alta de Lisboa, o Chef Gualberto Silva, recebe-nos com um sorriso e sempre com simpatia.
Das três opções diárias, tinha um cachaço de porco no forno com batatas assadas no forno, um bacalhau à Gomes de Sá, um dos meus pratos preferidos, e o terceiro prato, penso que vegetariano, passou-me ao lado, desde já as minhas desculpas a todos os que preferem este tipo de alimentação saudável.
Decidido pelo bacalhau, lá veio para casa, aconchegado numa caixinha plástica, à espera de ser libertado.
Ainda ficou a repousar uma meia-hora, que um petisco destes merece que se abra um vinho à altura. Desta vez um Herdade de São Miguel, da Casa Relvas. E então depois do primeiro copo deste néctar (para mim o melhor na relação qualidade/preço nesta gama de preços).
Microondas com ele, um minuto e meio, e lá vinha ele com o formato da caixa redonda, o que até parecia ter sido empratado por um Chef.
Posso-vos dizer que foi o melhor bacalhau à Gomes de Sá que comi este ano. Bacalhau de excelência, cebolas e alho no ponto, e batatas cortadas em rodelas relativamente finas, mas o suficiente rijas para não se desfazerem. Azeite sem ser em excesso, mas na quantidade suficiente para este prato. Duas ou três azeitonas e ovo cozido ás rodelas, completavam este prato que achei uma maravilha.
Recomendo a ida a este take-away, apenas com um reparo. Os preços são um pouco elevados. Espero que este pequeno senão, não venha a condenar esta casa em que toda a matéria-prima é de qualidade, oriundos do comércio local (a louvar) e como se diz…a qualidade paga-se.
Boa sorte Chef e ao Jindungo Take Away
Podem consultar as redes sociais onde estes amigos são muito activos, e ainda bem.
Durante a semana existem os menus. Fica mais económico
já tive o prazer de comer as pataniscas de polvo e o chili, e saliento a qualidade dos ingredientes e o sabor de cada um dos pratos
A repetir sem dúvida
São negócios assim que trazem vida e valor acrescentado a qualquer vizinhança
Como cliente e vizinho só me resta elogiar a coragem e o profissionalismo do chefe & companhia
Não acho que os preços sejam elevados considerando que são confeccionados por um chef e os produtos são sempre frescos com qualidade. Sem dúvida que irei voltar muitas vezes!