Alfarroba, pois claro.
Reconheço que não sou adepta da Alfarroba.
Já experimentei o pão, as panquecas, o licor, bolachas e nada.
Não me sabe bem. Falta-me experimentar na alta cozinha pois está na moda, e ouço dizer que faz pratos maravilhosos.
Esta planta, típica do Algarve foi trazida pelos Árabes no século 8. Dizem que substitui e tem vantagens em relação ao cacau, e há registos de que pelo menos desde 1579, esta leguminosa era comercializada em feiras algarvias, como a de Tavira.
Uma curiosidade sobre a alfarrobeira é que nos primeiros 15 anos de vida não dá fruto, mas depois tem uma longa vida produtiva.
Há que saber esperar pelo fruto poderoso.
O sabor da alfarroba é muito semelhante ao cacau, pelo que é um substituto direto do chocolate e muito mais interessante do ponto de vista nutricional.
E, para além disso, estaremos a consumir um produto nacional, substituindo o cacau que viaja desde longe para chegar aos nossos pratos.
Aprendi que no que toca aos nutrientes, a alfarroba tem, face ao cacau: vantagens,
Não tem a teobromina, o estimulante presente no cacau. substituto direto do chocolate.
Tem 20 vezes menos gordura do que o cacau. O seu baixo teor de gordura revela-se que em 100g de farinha de alfarroba encontram-se apenas 0,7g de gordura total;
Tem uma elevada concentração de fibra, que ajuda a equilibrar os níveis de saciedade e a resolver a obstipação.
É uma óptima fonte de antiocidantes, pois é rica em flavonóides, que têm capacidade anti-inflamatória, anticancerígena e antidiabética.
Tem adeptos ferranhos mas desculpem prefiro o cacau ou o chocolate.