Adega Courense
É na localidade de Pirescoxe, perto de Santa Iria da Azóia, e residência do “Camarada Jerónimo”, quiçá o habitante mais mediático desta terra.
Ao chegar a Pirescoxe toda a gente conhece o expoente máximo da gastronomia e que dá pelo nome de Adega Courense.
Se está com pressa para almoçar tem duas alternativas, ou vai por volta do meio-dia ou então depois das duas e meia, já que neste intervalo encontrará uma fila de pessoas à espera depois de terem dado o nome no interior.
Maioritariamente frequentado por famílias e casais, pelo menos ao domingo, que foi o dia desta visita. Aqui este vosso criado teve de esperar meia-hora por uma mesa.
E valeu a pena? Já vamos ver…
Qual é então o segredo deste Adega Courense.
A relação qualidade/preço e a simpatia com que somos recebidos neste ambiente minhoto.
Convidados a sentar, logo nos é colocado á frente um pratinho de presunto e um queijinho curado alentejano (2,50).
Optei por este é não me arrependi. Saboroso, meio amanteigado, estava óptimo.
A acompanhar um cesto de pão de trigo e uns pedaços de broa de milho (1€)
Mais inclinado para as carnes do que para os peixes, o prato do dia era cozido á portuguesa, que me fez vacilar entre este e o bacalhau á lagareiro que acabou por ser o escolhido.
Posta de bacalhau de grande dimensão, dava á vontade para duas pessoas, embora na ementa indicasse dose para 1 pessoa (11€).
Posta bastante alta num dos lados, embora fosse a chamada posta da cabeça. Acompanha com migas de broa com couve e batata cozida. Aqui na minha opinião deveriam passar as batatas pela brasa.
Dava outro “twist” ao prato. Quanto ao bacalhau, demolhado no ponto certo e a desfazer-se ás lascas como convém. Nada de enrolar na boca. Cinco estrelas!
Para terminar (e de que maneira) uma generosa fatia de torta de laranja. Aqui já não achámos mais do que a média.
Para terminar um café e toda esta refeição não chegou aos 20€.
Vale a pena a visita já que fica a cerca de 7 km de Lisboa.