“A Violoncelista” de Daniel Silva
Daniel Silva tem um formato ganhador.
Tudo o que escreve é igual, encontrou um caminho e toda a obra vive do mesmo.
Há os maus, que podem ser Muçulmanos ou Russos.
Há os bons, são sempre os Israelitas e Americanos.
Nada contra a linha inventada, mas efetivamente basta ler um livro para entender como escreve.
Há ação, há romance, os diálogos são a força da narrativa.
Admito que me aborreci por não existir surpresa no desenrolar dos acontecimentos.
Em “A Violoncelista” a trama desenvolve-se na lavagem de dinheiro vindo dos oligarcas russos,
Há uma violoncelista que mete a sua vida em risco para desenrolar este complicado esquema de transferências de dinheiro.
Este romance acontece em plena pandemia, foi o primeiro livro que leio onde se sente o peso do confinamento, o uso da máscara, o distanciamento social.
Elementos que fizeram parte da nossa vida, mas quase esquecemos.
Para ler e recordar quanto foi difícil essa época.