No Dia Seguinte Ninguém Morreu
“No dia seguinte ninguém morreu” um acolhimento no Teatro Meridional.
Assim inicia o romance “As intermitências da Morte” de José Saramago.
E foi inspirada neste romance que a companhia Trimagisto, fundada em 2001 e com sede em Montemor-o-Novo, criou um espetáculo que intercala momentos de música rock, dança, pintura e narração.
À entrada na sala de espetáculo fomos recebidos por dois atores e ficamos logo com a sensação de que esta seria uma peça cheia de movimento.
E confirmou-se!
O músico deu os primeiros acordes, a “Morte” surgiu vinda por entre o público, personificada por uma figura feminina e muito sensual, e a história começou a ser narrada.
Trata-se de um texto que nos conduz à reflexão sobre a Morte, ou melhor sobre a Imortalidade e os efeitos colaterais da mesma.
Uma greve da morte poderia provocar o caos em seguradoras, bancos, hospitais e em todos os negócios que provêm da morte… tal como numa pandemia.
Além do elenco de 4 atores, o espetáculo inclui ainda a participação de um coro amador, oriundo de cada lugar onde o espetáculo acontece.
Em Lisboa essa colaboração ficou a cargo do “Coro Nosso”, composto por um conjunto de pessoas que partilham o gosto pelo canto e que contam com o apoio da Junta de Freguesia do Lumiar.
E seria apenas mais um grupo de amantes do canto, não fosse a agradável surpresa de ter o privilégio de conhecer o maestro e de um dos elementos do coro.
Felicidades ao maestro Alfredo Domingues e ao Fernando Ribeiro!
Um espetáculo muito interativo onde teatro, música, narração, dança e multimédia se aliam, proporcionando ao público um misto de sensações!
Podem assistir a esta peça no dia 27 de maio em Almada.
Parabéns e continuação de um excelente trabalho. Aos atores e ao coro. Um abraço grande para o Fernando Ribeiro.
Parabéns pelo trabalho e desejo que continuem. Abraços ao Fernando Ribeiro
Sou da mesma opinião, é com toda a certeza uma peça a não perder!