Coisas Boas em Alta
  • Gastronomia em Alta

    Lume, um cozido com classe

    Já tinha ouvido falar no Restaurante Lume, mas nunca tinha ido. Fiz a reserva para as 12h30. Fui recebido pelo Rodolfo, que acima de tudo é muito competente e tenta mostrar o que de melhor tem para oferecer. Como tinha ouvido dizer que os petiscos ali eram de facto especiais, comecei a minha refeição com croquetes e um pastel de massa tenra. Tinham sido acabados de fazer, carne verdadeira, o pastel tinha um ligeiro paladar a marisco. acompanhados por mostarda e maionese. Estavam mesmo deliciosos. Depois veio o cozido à Portuguesa, era o prato especial de domingo. Nunca tinha visto uma bandeja tão organizada, com todos os enchidos e carnes de primeira. O prato estava bonito e a meu pedido sem as cartilagem que nada gosto. Para terminar a refeição pedi umas farófias, que tinham um ligeiro paladar a limão. Tenho de referir também o pão e o queijo que…

  • Entretenimento em Alta

    Eu Amo o Benfica

    Admito que sou um “doente” do Benfica, com lugar cativo há muitos anos e Xanax no bucho quando fico muito nervoso. Há dias tropecei numa série da Prime vídeo “Eu amo o Benfica” que conta a história da caminhada do 38º titulo do Sport Lisboa e Benfica. São 6 episódios com imagens dos bastidores da conquista. Não há uma narrativa, mas ficamos a conhecer o que se passa no coração da equipa. Destaco a quantidade absurda de abraços e cumprimentos que são trocados entre jogadores, equipa técnica e presidência. Rafa claramente uma pessoa tímida, a fugir sistematicamente à camara, e a meter perfume a toda a hora. A liderança de João Mário e de Otamendi. A presença constante de Rui Costa. As brincadeiras e o espirito de grupo. Gostei do que vi, os 6 episódios são de 20 minutos cada, e ficamos a conhecer a intimidade de um balneário.

  • Gastronomia em Alta

     Cinnamon – Restaurante Indiano Penha de França

    Adoro explorar coisas novas.Ir a sítios que nunca fui.Por vezes a experiência acaba bem e volto.No fim de semana passado fui visitar um pequeno restaurante indiano na avenida Afonso III, o  Cinnamon – Restaurante Indiano Penha de França Cheguei cedo e o espaço já estava bem composto!Deram-me uma mesa numa segunda sala, onde se ouvia bem alto música indiana. A simpatia do staff era maravilhosa, sorriso aberto e sempre pronto a ajudar. Entregaram-me a lista e indicaram-me quais os pratos mais picantes!Pedi um caril de camarão (bem temperado e picante q.b.) e um frango marinado num molho que levava lascas de amêndoa, este muito menos picante e intenso. Como entrada pedi as famosas chamuças indianas, pedi de frango. Não eram do outro mundo, mas de bom nível. Adoro pão indiano e por isso veio também um “Naan” de queijo que estava maravilhoso. A refeição foi simpática, senti conforto e vim…

  • Entretenimento em Alta

    Matilha

    Há cada vez mais produção nacional de qualidade. Estamos a fazer bem, nada que envergonhe ou que nos deixe muito distantes do que fazem lá fora. A RTP estreou há pouco tempo a série “Matilha”. Um marginal, “ladrão de galinhas” vê-se envolvido com marginais violentos, que nada têm a ver com o seu registo. A série tem a inteligência de mostrar imagens de Lisboa, e de Marvila, o que aproxima as pessoas. Afonso Pimentel e Margarida Vila-Nova desempenham os papéis principais. Afonso Pimental faz de Matilha é um especialista em Parkur. Mas o Afonso é totalmente desengonçado a correr, por isso pouco credível no Parkur.  João Maia filma à americana, muita ação, uma narrativa rápida, cheia de suspense. Esta disponível na RTP e também na plataforma da Amazon

  • Entretenimento em Alta

    “A Cirurgiã” de Leslie Wolfe

    Sempre que abro a aplicação da Kobo aparece este livro com algo de imperdível para mim. De tanto tropeçar na promoção acabei por ceder. “A Cirurgiã” não é uma grande obra, mas levanta a questão da justiça e da lei. Será que um médico pode acabar com a vida de um paciente numa mesa de operação, porque este é um pedófilo? O livro tem uma narrativa fácil, diálogos e velocidade nos acontecimentos. Já tinha lido uma obra da Leslie Wolfe e tinha ficado já com essa sensação, há um formato que dá milhões. Poucas palavras, capítulos pequenos. Assuntos que tocam o comum dos mortais. Há infidelidade, sexo, ansiedade, politica e hospitais. Diria que é leitura de praia, apesar de estarmos no inverno.

  • Entrevistas em Alta

    Fora da casca Caramelizados

    Sou grande fã das feiras de Natal. Foi na feira de Natal de Alvalade que tropecei numa banca “Fora da Casca Caramelizados” Óbvio que comprei uns quantos pacotes,  fiquei encantado e decidi conversar com os seus donos. A família Nunes, muito simpática, criou um negócio muito doce. Feito sobretudo com amor. Fiquei totalmente rendido a esta família! O que é Fora da casca Caramelizados?O Fora da Casca é uma empresa familiar constituída pela Alice, o Jorge, a Beatriz ea Catarina.Dedicamo-nos à comercialização de frutos e frutas secas. Criamos uma unidade de produção artesanal, onde produzimos os nossos Queijos de Fruta, frutos secos caramelizados e frutas recheadas.Temos uma loja online para a comercialização dos nossos produtos e participamos em diversos eventos temáticos, tais como: mercados medievais, mercados romanos, mercados de chocolate, Street Markets, entre outros, onde promovemos a venda e divulgação dos nossos produtos. Como surgiu?A história da Fora da Casca…

  • Bebidas em Alta

    “Murder Banana”

    Sou grande fã de cervejas diferentes. Vou mais longe: gosto de coisas diferentes, fora da caixa. A “Murder Banana” da Dois Corvos é de facto muito diferente. Uma bebida envelhecida em barricas de bourbon, dando-lhe um corpo maravilhoso. Fiquei totalmente fã da série “Murder”, já tinha provado a “Murder Porto”. Chegou a vez de provar a de banana. Que bela cerveja! O paladar a madeira é o que se destaca. Há também notas de fruta, com banana no topo. Não é um produto para ser consumido com comida, nem mesmo com amendoim. A experiência é para ser feita sem mais nada. É pesada com um alto valor alcoólico! Adorei, recomendo!

  • Bebidas em Alta

    “Belgian Dubbel” da Fermentage

    Gosto de facto de coisas diferentes! Se for para beber cerveja industrial, fico em casa. Por isso quando quando visito uma fábrica de cerveja, escolho coisas que tenham sempre algo de diferente. Desta vez fui à fabrica da Fermentage, em Marvila. No passado, o espaço tinha a fábrica da cerveja Lince, hoje é a Fermentage. O local está mais arejado, perdeu o palco mas ganhou frescura. Fui atendido pela Joana, que só sei o nome, porque perguntei como se chamava a cerveja e ela respondeu “Joana”. A “Belgian Dubbel” é de cor escura, não é preta e tem um paladar leve e pouco intenso. Sabe a chocolate, café e tem um toque final a folhas de figueira. Paguei 3,50€ por uma imperial. Gostei da experiência, a repetir!    

  • Gastronomia em Alta

    Carvoeiro do bairro da Palma

    Domingo é o dia de almoço em família. Há espaços onde vamos com uma certa regularidade. Mas no domingo passado o tempo estava maravilhoso, solarengo e “quase” com uma temperatura de Primavera, a convidar a uma mudança na rotina. A vontade era comer algo tradicional. A escolha recaiu sobre o “Carvoeiro”, no Bairro da Palma. Um espaço bem português! Paredes frias, demorei um pouco a despir o casaco, mas chegou o vinho tinto em jarro, senti um calor tão bom. “Carvoeiro de Palma” tem sobretudo pratos feitos no carvão. Decidi comer uma posta de carne. Escolhi sem ver a lista, já que posta de carne era a senha do wifi do estabelecimento. A posta era gigante, mal passada como eu tinha pedido. A acompanhar arroz e batatas. Estava muito bem temperado, com alho e pimenta. Há outras opções dentro do mesmo género, com peixe fresco. Como cheguei cedo, não precisei…