Com uma preciosa ajuda “aprendi” Paddel em Vila Nova De Milfontes
Estava eu de férias em Vila Nova de Milfontes.
Toalha na areia, água limpa (mas fria) e sol q.b. e um bola de Berlim de vez em quando.
Ora, assim o mundo era perfeito mas não tanto porque sempre se ouvia alguma música de fundo (dada por alguém que achava ter os mesmos gostos musicais de todos os veraneantes).
Sim, enfim afinal de contas nada é perfeito. Eis, senão, quando a minha mulher diz: “gostava mesmo de aprender a fazer paddel”.
Mau, pensei eu com os meus calções. Mas, afinal ela estava mesmo decidida e foi direita à zona onde estava um cartaz anunciando aulas de paddel.
Regressou e disse-me. “amanhã às 9h da manhã estou cá para a aula”. Ok, pensei eu. Cá estaremos (eu para ver, claro).
No dia seguinte à hora certa, a Carla (a instrutora) lá estava à espera. Seguiu-se a aula teórica: por os joelhos na prancha, subir e ficar de pé (ah, ah,), remar e, na eventualidade de cair qual a melhor forma de subir para a prancha.
Observei tudo com atenção. Depois deste briefing lá foram as duas para a água.
À distância tudo bem. O pior foi que, meia hora volvida, a Carla vem ter comigo e me disse se não queria ir.
Hesitei mas lá fui: colete vestido, a explicação teórica na cabeça rumo à agua mas sempre com a Carla por perto.
De joelhos, a coisa parecia , ir bem.
O pior foi quando a instrutora me diz: “agora suba e fica em pé a remar”. Claro, está de ver, ao fim de meia dúzia de remadas vem a inevitável queda na água.
Meio aflito lá consegui subir para a prancha e remar durante uns 15 minutos (sem cair), que bem me pareceram uma hora mas agora sem quedas.
No regresso a satisfação de ter conseguido. Tudo graças à preciosa ajuda da Carla que, juntamente, com o marido Diogo lá estão em Vila Nova de Milfontes prontos para ensinar (ou alugar pranchas a quem sabe) paddel.