João Vasconcelos Castela
Sou o João Vasconcelos Castela, técnico bancário ligado à área jurídica de um Banco, adoro desenhar, sou criativo e amante de gastronomia.
Conheci o Miguel Peixoto e a Teresa Santo por via da grupo Talvez Jantes…. no Facebook, onde partilhamos as Coisas Boas em Alta que as nossas mesas oferecem.
Em meados de 2017, Rui Machado criou um grupo de comensais, onde mais tarde me incluí, dispostos a divulgar e a opinar sobre os seus magníficos repastos.
Inspirado num restaurante extraordinário cujo cozinheiro, de quando em quando, bebia um pouco de produto vínico em excesso e transformava a incerteza da visita a um local mítico da gastronomia num eterno talvez jantes….,
O Grupo Talvez Jantes, criado no Facebook, tal como o Coisas boas em Alta, tornaram-se, ao longo do tempo, num espaço de partilha de boas experiências em locais populares para um bom petisco ou refeição, privilegiando sempre a relação preço-qualidade-quantidade-atendimento.
As avaliações que vão sendo atribuídas têm sido honestas e bem suportadas por registos fotográficos e de alguma prosa descritiva.
A publicidade sempre foi excluída, optando-se, exclusivamente, pela sugestão bem fundamentada e apoiada, quando possível, em alguma cultura gastronómica.
Hoje, passados 4 anos, o grupo Talvez Jantes… tem tido um crescimento sustentado de membros, contando já com perto de 20.000 bons garfos que se apoiam entre si no pedido de sugestões para uma boa refeição em território nacional.
Face à dimensão e interação constantes nas publicações, comentários e gostos, a administração do Grupo, no início de 2022, decidiu levar a cabo uma votação para a recomendação dos melhores restaurantes na relação preço-qualidade por distrito.
O resultado da participação na votação mostra bem a variedade gastronômica e a excelência da nossa restauração nos diversos cantos do País.
Ali podemos saber onde reina a boa carne transmontana e açoriana, a boa chanfana beirã, herdada dos tempos das invasões francesas, o bom peixe da costa e o inigualável leitão da Bairrada.
Por outro lado, pode-se procurar pelas melhores iguarias das grandes cidades, muitas vezes trazidas nos movimentos migratórios regionais do interior português.
Não falta também a boa cozinha de autor carregada de sabor, confecionada com produtos locais, que transformam os pratos em autênticas obras de arte.
Há igualmente lugar para repastos menos consensuais e capazes de gerar amor ou ódio: a lampreia, as enguias ou as tripas à moda do Porto, e a cozinha de conforto, grande parte dela realizada pelas senhoras rechonchudas e coradas, com muitas horas de fogão e tacho, que dão o cheiro das aldeias aos pratos elaborados por quem apenas tem a ciência da grande mão para a cozinha.
Unidos na preservação da nossa riqueza gastronómica, podem contar connosco na comunhão da divulgação das boas iguarias nacionais e da excelência da sua confeção, que convidam a um salutar convívio à mesa, tão esquecido e preterido em tempos de pandemia.
Foi neste propósito, que aceitei, de forma honrada, o convite do Miguel para colaborar no Coisas Boas em Alta, que sigo frequentemente e cujas referências gastronómicas e não só, também já norteiam as minhas opções.
Muito boa gastronomia bons chefes e boa sorte para este evento
Votos de muito sucesso
Espraias-te por várias áreas. Surpreendente! Sucesso a rodos.