“O desaparecimento de Stephanie Mailer” de Joël Dicker
Joël Dicker é atualmente um dos escritores mais populares, com vendas impressionantes.
A sua escrita é cativante: parágrafos curtos e diálogos abundantes que incentivam o leitor a virar a página.
Este estilo, simples e envolvente, revela-se uma fórmula vencedora, especialmente para os novos leitores.
Já li outros livros de Joël Dicker e este padrão de escrita é inconfundível.
Em “O Desaparecimento de Stephanie Mailer“, a experiência de leitura faz-me sentir como se estivesse a jogar Cluedo: as pistas vão surgindo e tentamos adivinhar quem é o assassino.
No entanto, sinto que este livro se alonga desnecessariamente; parece ter 100 páginas a mais, e a trama poderia ser resolvida de forma mais rápida.
A história decorre numa pequena cidade nos arredores de Nova Iorque, onde ocorre um quádruplo homicídio. O presidente da câmara, a sua mulher, o filho e uma residente local são brutalmente assassinados.
Apesar de extenso, o livro mantém o interesse e não se torna aborrecido.
Ainda assim, após esta leitura, não sei se voltarei tão cedo a pegar numa obra de Joël Dicker.